
O desabafo de uma professora para o presidente Jair Bolsonaro, na saída do Palácio da Alvorada, ganhou a atenção de todo o Brasil. O problema é que Fátima Montenegro passou a ser alvo dos mais pesados ataques, apenas por que afirmou que não queria ajuda do governo, mas sim, voltar a trabalhar.
“Não quero dinheiro do governo. Quero trabalhar. Sou professora e não posso dar aula”, desabafou Fátima, ganhando a atenção do presidente.
Os ataques, porém, foram rápidos. Afirmaram que Fátima havia sido contratada para fazer aquilo e que não era professora, mas sim empresária. Além disso, o celular dela não para, com pessoas a xingando de formas pesadas. Em entrevista exclusiva ao repórter Thathyanno Desa, ela contou como tem sido a situação.
“É muito fácil julgar sem me dar voz de justiça. Estou sofrendo ataques de todos os lados. Colocaram cartaz com a minha foto como procurada, professora fake. Eu queria entender o porque de tanta raiva, tanta coisa pequena”, contou.
Enquanto muitos acusam Fátima de não ser professora, ela ganha a vida dando aula de caligrafia. Há mais de 30 anos, ajuda as pessoas de Brasília na área da caligrafia, mas com o fechamento das atividades, não tem como trabalhar. “Sou formada em pedagogia e administração. Não tenho estudo para ser professora de caligrafia, mas desenvolvi um método que eu aplico há 30 anos. Trabalho desde a criança de 5 anos, até a pessoa da melhor idade. Minha vida é dar aula”, conta.
Não sou professora de rede publica, não sou professora em rede particular. Eu dou a minha aula em coworking. Se eu não tenho aluno, eu não tenho como pagar as minhas contas”, completa Fátima.
A professora sofreu ataques até mesmo da imprensa. “Um repórter me perguntou se eu não tenho medo do vírus, pois eu levei os meus filhos. Eu disse que foi até hipocrisia. Tem um monte de jornalista, todos juntos, nenhum usa máscara, nenhum usa luva. E vem se preocupar logo comigo? E questionou que eu apertei a mão do presidente, que é do grupo risco. mas eu nem lembrei de vírus, e apertaria novamente. Aquele aperto de mas foi ele consentindo, dizendo que estava comigo”, destaca.
“Sei que isso vai passar, que vamos vencer. Cada um tem que fazer sua parte, não esperar que alguém faça. Quero seguir a minha vida, voltar a trabalhar. Sei que o vírus existe, mas não sei se é a mesma coisa no Brasil. Na Europa é diferente, mas o clima aqui é outro”, completa.
Quanto às ameaças sofridas, Fátima levará todas à Justiça. Ëu fiz uma ocorrência. Vou pegar todos os números que estão ligando. E vou a Polícia Federal, porque quero mais. Tem gente que faz ameaça muito radical. Eles devastaram minha vida. Tenho até desconfiança que o meu celular esta grampeado. Estou pegando todos esses números, porque o que estão fazendo comigo é um crime político”, desabafa Fátima, que ao longo da entrevista, recebia inúmeras mensagens com ataques.
Ëu me expus demais. Não consegui dormir. Recebi ameaças, e me chamam de tudo que vocês imaginarem. Toda essa minha dificuldade deste momento, eu representei um pouco dessa população que quer atrapalhar. Mas é tão difícil respeitar o outro? O objetivo deles é destruir a economia, destruir a família. Mas estamos ai na luta, e vamos vencer”, finaliza.
AMEI!!!!!
A verdade sempre prevalece.Fatima Montenegro exemplo de mulher guerreir. Honesta , Educada e Humilde. Deus te escolheu pra vencer.Sua familia sempre te admirou. Te amamos!