Na última sexta-feira, dia 9, um caso chamou a atenção não apenas da comunidade brasileira, mas ganhou as manchetes dos principais jornais e sites dos Estados Unidos. O brasileiro Nivaldo Oliveira, de 41 anos, também conhecido como Gabriel do Forró, foi preso, acusado de sequestrar o próprio filho, de apenas 9 anos.
Este porém, não é o primeiro caso de Nivaldo com a polícia. Em fevereiro, ele já havia sido detido, acusado de invadir a casa da ex-esposa. E após o caso, ele falou com exclusividade com o repórter investigativo Thathyanno Desa, e deu sua versão dos fatos.
“Não existiu invasão domiciliar. Normalmente, eu sou a pessoa que fica de dia na casa com as crianças. O erro que eu cometi, por amor, é que eu realmente fiz um chave. Mas ela abe que eu tinha acesso a chave, porque estava pendurada na casa. Mas não esperava essa repercussão toda. Realmente teve uma discussão entre nós, mas eu não agredi ela. Ela mesma disse para a polícia que eu não agredi. Mas aqui na América tem uma lei que você não pode entrar. Ela ficou um pouco agitada, chamou a policia, mas não teve nada de agressão”, afirmou.
Segundo Nivaldo, no dia anterior, ele havia feito um show na Filadélfia, e dormiu na casa de manhã. “Dormi lá, antes de ser preso. Ela saiu com meu carro, trabalhou, voltou. Disse que queria que eu saísse do apartamento para receber uma visita. Quando e voltei, ela estava se arrumando, eu pedi perdão, e ela se estourou, mandou eu sair, mas em momento algum teve qualquer tipo de agressão”, relata.
De acordo com o músico, a polícia foi até o local, e como a ex-esposa não fala inglês, esperou uma amiga, que fez toda a tradução. Ele, então, foi detido por cerca de 1h30min.
“Eu não agredi minha esposa. Tive uma briga de casal, de ciúme. Realmente teve uma discussão, teve policia. Fiquei detido na delegacia e fui liberado”, conta. “Não houve agressão corporal em momento algum”, completa.
“Ela alegou que eu tinha entrado no apartamento sem autorização. Por isso está escrito na ocorrência que eu ‘roubei’. As pessoas que me conhecem, alguns amigos, que me contratam, falam que dizem para eles que eu roubei. Mas essa casa é da minha esposa, da mãe dos meus filhos, onde eu ficava durante o dia cuidando dos meus filhos quando ela não estava lá. Me senti muito chateado, prejudicado com a situação. Eu nunca bati neles. Ninguém tem prova. Não sou santo. Mas não é da forma que está sendo falado, acabando com meu nome sem direito de defesa”, afirma, dizendo que a situação havia manchado o seu nome, e que por isso, não estava conseguindo realizar shows.
“O que mais doi, é que meu filho é apaixonado por mim. Temos um relacionamento maravilhoso, de amor. Eu nunca bati nele, nem para corrigi-lo. Não sou santo, mas se tornou uma coisa muito grande. As pessoas começaram a prejudicar. Meus shows caíram bastante. Eu me sinto injustiçado”, relata.
Após a ocorrência, foi feita uma ordem de restrição contra Nivaldo. Mesmo assim, uma semana depois, ele entrou em contato com a ex-esposa, para poder ver os filhos.
“Eu pedi para ver as crianças. Ela falou que tinha que trabalhar de manhã e perguntou se eu poderia ficar com a crianças. Por amar meus filhos e trabalhar com a música, eu tenho tempo para ficar com as crianças. Fiquei com eles das 7h às 4 da tarde. Com a medida protetiva correndo. Ela jamais poderia fazer isso, mas foi uma parceria entre pai, mãe e filhos. Chegou às 4h30, ela disse que tinha outro trabalho para fazer, e perguntou se poderia ficar com as crianças até as 9 da noite e eu disse que sim. Ela chegou às 10h30. Eu liguei mais tarde para o meu filho Gustavo. Ele ligou a câmera e eu brinquei para ele abrir a janela que eu ia dormir ali. Quando eu falei isso, ela chamou a polícia e alegou que eu estava na porta da casa. Eu estava a 2 horas de distância dali”, conta.
“Hoje eu sou uma pessoa pública nos Estados Unidos, mas está destruindo tudo. Me sinto injustiçado. Era um pai de família desesperado tentando salvar um casamento”, completa.
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