Brasileira agredida em praia de Nova York pede justiça

O que deveria ser um dia de celebração e descanso, se tornou um pesadelo para a brasileira Bárbara Lorena. A brasileira, que está há quatro meses nos Estados Unidos, foi brutalmente agredida em uma praia de Coney Island (Nova York), no último dia 4 de julho.

Mais de uma semana depois, ela ainda apresenta as marcas da agressão, que foi filmada por uma turista que estava no local. Desde então, Bárbara tem medo de sair na rua, precisa tomar remédios, devido à dor que sente, e ainda terá que fazer uma cirurgia para reconstruir os ossos do nariz. E o que ela quer é justiça, já que os agressores fugiram em seguida. “O que aconteceu foi uma situação muito desagradável. A gente está vivendo um momento muito triste, onde as pessoas estão muito estranhas, um momento de ódio. E eu fui vitima de uma situação envolvendo agressão e ódio”, conta.

Bárbara, que está nos Estados Unidos com visto de estudante, conta que havia feito uma confraternização no dia 4 de julho, o Dia da Independência dos Estados Unidos, e em seguida, foi para a praia com um casal de amigos (uma brasileira e um americano).

“Eu não conhecia essa praia. A gente colocou  o GPS, era a mais próxima, e nos levou para lá. Nós estávamos confraternizando, sentados na areia, conversando, e tinha umas pessoas jogando bola na frente. De repente, a bola caiu na minha toalha. Eu fui tocar na bola para devolver. E chegou uma mulher alta, forte, negra, que chegou gritando: ‘sua cadela branca, não encosta na bola, senão eu vou quebrar a sua cara’. Quando eu toquei, ela me atacou. Ela voou no meu rosto e começou a me bater. Depois chegou mais umas cinco pessoas que começaram a me segurar, me bater. A minha amiga tentou segurar meu rosto, e o namorado procurou algum policial por perto. Elas me bateram. E por coincidência, tinha uma turista filmando o filho dela, e ela filmou tudo. Eles me dando soco, me segurando. Eu fiquei sem reação. Eu fui atacada por cinco pessoas ou mais. E eles fugiram. Os policiais chegaram mais de 40 minutos depois, segundo a minha amiga. Neste meio tempo, ela tentou lavar meu rosto. Fiquei toda ensanguentada. Saí da praia de ambulância, carregada”, conta a brasileira, que precisou passar a noite no hospital, devido a gravidade dos ferimentos.

“Fui atendida no hospital de Coney Island. Foi constatado que eu tive fratura na região do rosto, do nariz. Eu não estava consciente, então não consegui depor. Eles chegaram uma hora depois. E eles fugiram, esses criminosos. Porque para mim, cinco pessoas que seguram uma pessoa para bater,  é um crime. Estou correndo atrás de ajuda, porque eu preciso de justiça. Eu gostaria muito que essas pessoas fossem identificadas. É um absurdo você sair do seu país como turista, vir para os Estados Unidos e ser agredida desta maneira”, completa.

“Mexeu muito comigo. Nunca esperava passar por isso aqui. A gente vem do Brasil, que é um país perigoso, mas acho que aqui na América, nós latinos, imigrantes, pessoas que vem de fora, sofremos com xenofobia. Algumas pessoas não tem boa aceitação quando você é de outro lugar. E eu só tentei ser gentil. devolver a bola”, conta.

Bárbara também contou que o namorado da amiga é policial, mas não se envolveu no caso, pois teria se sentido coagido pelos agressores.

“Extrema covardia”

Durante a live que fez com Bárbara, o repórter investigativo do Globe News USA, Thathyanno Desa, chamou a mediadora judicial Sue O’Brien, que explicou os trâmites a partir de agora.

“Estou horrorizada com a ação violenta e repulsiva dessas pessoas. Sem dúvida alguma, você é vítima, fora que foi uma imensa covardia. Várias pessoas que fizeram esse ato violento. É irrelevante se ela falou alguma coisa, se pegou na bola, foi um ato de extrema covardia. É um caso sem margem de dúvidas que você foi violentada. Eles são criminosos. E um ato de tamanha covardia, não pode ficar impune. Existem várias testemunhas, o vídeo mostra que você foi agredida. A polícia têm o que é suficiente para fazer uma ação. E não precisa de testemunhas, porque tem o vídeo. E não precisa de uma advogado. A vitima é protegida pela promotora do estado. Não precisa pagar um advogado privado. A parte criminal não paga advogado. Só paga se você é o suspeito, a pessoa que transgrediu a lei”, explicou.

Confira a entrevista completa realizada pelo repórter investigativo Thathyanno Desa

 

5 Comentários

  1. Essa garota, obviamente, veio do Rio de Janeiro, com o maio enfiado no bumbum e o mesmo , era da amiga que estava com ela! A mulherada Americana, especialmente as babacas do Brooklin, não aceitam mulher brasileira, que tem costume de se vestir assim e partem pra briga! Uma violência e infelizmente eles fugiram, que para mim, foi uma impunidade contra a menina (Bárbara)…. mas vamos combinar? Vc não está no Brasil meu amor…. tem que cobrir o bumbum todo, senão a mulherada vai atacar vc, aqui na Flórida já não é assim, mas morei em NY 31 anos…. as bichas aí são feras!!!! Gente podre, isso sim!!!!

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