Irmãos dizem que Rafaella de Carvalho, que acusa o pai de agressão, é mentirosa e manipuladora

Na última semana, a estudante Rafaella de Carvalho Pereira, de 18 anos, ganhou as atenções das páginas policiais de todo o país, após acusar o pai, o presidente da Câmara de Vereadores de Campo Formoso (BA), José Alberto Carvalho Pereira, conhecido como Zé Lambão, de ter agredido ela.

O caso, porém, deixou gerou desconfiança. Primeiro, quando a irmã paterna de Rafaella rebateu as acusações e saiu em defesa ado pai. E depois, quando a garota marcou uma entrevista com o Globe News USA, mas o advogado lançou uma nota, dizendo que a redação iria realizar um encontro entre ela e o pai, o que nunca foi proposto.

O repórter investigativo Thathyanno Desa falou com exclusividade com João Eduardo e Evellyn, os irmãos de Rafaella. E ambos garantiram que a garota é mentirosa e manipuladora.

“Diversas vezes, eu já ouvi ela mentindo. E ela mesmo dizia ‘se eu chorar, meu pai vai ligar’. Pensa que se fizer drama, vai conseguir o que quer. E ela não aceita ser contrariada e nem que ninguém seja melhor que ela, e acho que não é assim que as coisas funcionam”, conta Evellyn.

Os dois expuseram as mentiras da irmã, que começaram desde criança, segundo eles. “Minha irmã, desde pequena foi muito mentirosa. Teve caso da professora, quando tinha uns 3, 4 anos, ela se mordia, e  dizia que quando chegasse em casa ela ia dizer que a professora tinha mordido, se não deixasse ela fazer o que queria. A mesma coisa ela fazia com a moça que cuidava dela”, conta João.

“Quando ela era criança, ela pegou uma foice e jogou em mim para me matar. Ela sempre foi calculista, manipuladora, tenta jogar as pessoas umas contra as outras. Se eu fosse contar todas as histórias de mentira dela, eu passaria a noite toda aqui. Isso que ela fez com o meu pai, pra mim, foi tudo premeditado. Acho que se bateu para dar queixa na polícia. Ela é muito capaz de fazer isso”, diz João.

Já Evellyn, contou que chegou a ser acusada de roubo por Rafaella. “Quando eu tinha 14 anos, a Rafaella me acusou de roubo. Me deu um creme e falou para o meu pai que eu tinha roubado ele. E quando eu estava no aeroporto, ela falou com meu pai e ele fez eu abrir a mala. Para não me constranger, disse que era para ver se eu não tinha esquecido nada e viu o creme. Além disso, usou o cartão do meu pai, estourou ele e tentou colocar a culpa em mim, só que eu estou em São Paulo, nem tem como eu ter usado”, relata.

“Essa vez do cartão, ela estava lá em casa. Usava meu endereço para receber as coisas que estava comprado. Quando meu pai perguntou quem era, colocou a culpa na Evellyn e na minha esposa. Quando chegou na minha cidade, ela falou que se visse a minha madrasta, ia tocar fogo no carro com ela dentro. Até combinou isso com um amigo. Sempre foi muito manipuladora. Quando queria alguma coisa, ligava para o meu pai chorando”, confirma João.

Além disso, João contou que Rafaella ficou muito interessada em um caso que teve cobertura do Globe News USA: o caso Julyana Almeida, que desapareceu na Califórnia e a família precisou sair do Brasil para encontrá-la em uma clínica. “Ela ficou muito interessada. Ficou dois dias falando deste caso”, conta o irmão.

Os dois, inclusive, defenderam o caráter do pai. “Meu veio de uma origem muito humilde. Foi para São Paulo, trabalhou para criar a gente. É político hoje em dia, ajuda muito o pessoal aqui. Sempre criou bem a gente, sempre deu o melhor estudo. Não sei de onde ela tirou que o meu pai é um agressor”, disse João.

Já Evellyn crescer distante do pai, mas desde que se reaproximou, só teve coisas boas para falar. “Eu fui criada com a minha mãe e desde sempre, ela disse que meu pai sempre procurou me dar o melhor , mesmo distante. No ano passado eu me reaproximei dele e vi que ele tem uma coração muito bom e hoje eu vejo todo o esforço que ele faz pela gente, por mim, pela Rafaella e pelo João. E ver ele taxado com esse monstro me dói, porque eu conheço meu pai”, conta a jovem.

“Eu sempre quis ter um pai. Ele morava distante. E eu via o pai que ele era para Rafaella. E ver a forma como ele estava sendo atacado na internet me doía, porque eu vi que ele era um pai para ela. Talvez o pai que ele não foi pra mim no passado, mas que hoje ele é. E eu jamais faria isso. Achei injustiça o que ela fez com ele. Ele não merecia isso e não merece o que ele esta passando”, diz Evellyn, que também garante que o pai não é agressivo.

“Eu conversei com meu pai no dia. Ele me explicou tudo que de fato havia acontecido e quando eu vi aquela repercussão, eu fiquei muito assustada. Não sabia o que fazer. Só sabia que o que ele fez foi para corrigir ela. Talvez ele se alterou. Não sou a favor da agressão contra a mulher. Só que a Rafaella é um caso a parte. Não estou justificando, mas eu sei que ele só fez aquilo porque queria corrigir e não era a intenção dela deixar ela daquele jeito”, conta Evellyn.

Já João, duvida que o pai tenha sido o responsável pelos ferimentos. “Eu não estava lá, mas tive contato com pessoas que estiveram, e elas falaram que o meu pai não agrediu ela. Sabendo de todas as mentiras, sabendo o quão manipuladora que ela é, eu não acredito que ele agrediu ela como ela está afirmando”. diz.

“Era só as pessoas pensarem um pouco. Se meu pai fosse esse monstro, porque nós estaríamos aqui defendendo ele? Meu pai não é uma pessoa boa só pra gente aqui. Ele é bom para todo mundo aqui na região. O candidato a prefeito daqui postou mensagem no Instagram de apoio a minha irmã, como se ela estivesse certa, usando da tragédia da nossa família para fazer politica”, revela o rapaz.

Confira a entrevista completa de Thathyanno Desa com Evellyn e João

Leia mais:

Após marcar entrevista com o Globe News USA, estudante que acusa pai de agressão, publica mentiras através de advogado

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será publicado.


*