
Há quase três meses, a família da assistente social Marina Bischoff, de 39 anos, vive uma grande aflição. Detida no dia 27 de maio, em Kansas City (Missouri), ela foi liberada no dia seguinte, e desde então, ninguém a viu.
No meio de pistas como o telefone celular e a chave do carro, no dia 5 de julho, a polícia encontrou um corpo que atribuiu a Marina. Porém, ainda não há a confirmação que seja dela.
Segundo o irmão, Victor Bischoff, o corpo foi encontrado por um menino de 10 anos, que estava brincando no local, que fica a meia milha de onde Marina desapareceu. O problema é que a polícia está dando um prazo de até 9 meses para concluir o exame de DNA que identificará se é ou não da assistente social.
“Nós ainda não conseguimos identificar o corpo. Então esperamos o resultado do DNA e a polícia está dando um prazo de até 9 meses para esse resultado ser providenciado. Isso não tem longe. Mesmo com os problemas que estamos tendo, com Covid, isso não tem lógica”, conta Victor.
A polícia de Kansas City atribui a demora ao fato de que será feito o exame nos ossos encontrados. “A questão da decomposição do corpo estava avançada, então estão tendo que usar os ossos para chegar ao DNA. Sabemos que DNA de ossos demora mais, mas não 9 meses. Talvez nos anos 80. Não agora”, afirma o irmão de Marina. “Ainda mais que não está confirmado que é o corpo dela. Minha irmã pode estar em algum lugar, desaparecida por alguma razão. Enquanto não for confirmado, não pode assumir que é ela”, completa.
Para tentar colocar pressão na polícia de Kansas City, foi feito um abaixo-assinado, pedindo por mais agilidade no processo. Até agora, foram coletadas mais de 3,5 mil assinaturas.
“Quanto mais assinaturas, melhor. Eles não vão fazer nada enquanto não tiver pressão em cima deles. Precisamos do apoio da comunidade. Quanto mais assinaturas, mais pressão. Isso mexe com governador, com prefeito. Eles só se mexem quando a eleição está em risco. E pode assinar do Brasil também, porque vai ser levado para a Embaixada Brasileira. Você pode estar em qualquer lugar. Sendo um cidadão brasileiro, pode assinar”, destaca Victor.
Quem quiser ajudar, assinando, pode fazer neste site: https://www.change.org/p/kansas-city-police-division-justice-for-marina?redirect=false
Faça um comentário