O laudo da perícia confirmou que a mulher grávida de Santa Catarina morreu por hemorragia. O sangramento foi causado por um corte profundo na barriga, feito pela suspeita do assassinato, para retirar a bebê da vítima.
As informações foram repassadas pelo delegado do caso, Paulo Alexandre Freyesleben e Silva. O crime ocorreu na quarta-feira (26), em uma cerâmica abandonada, no Vale do Rio Tijucas.
Segundo o delegado Silva, a perícia constatou que vítima, de 24 anos, foi agredida com tijolos. Com as pancadas, ela desmaiou, mas o que a matou foi o corte por estilete na barriga. Ela também tinha lesões no rosto e sinais de tentativa de defesa no braços.
No depoimento à polícia, a suspeita confessou ter cometido o crime sem ajuda de outra pessoa. O delegado acredita que isso possa ser verdade, mas ainda aguarda mais informações da investigação. Há testemunhas que afirmaram ter visto somente a vítima e a suspeita no carro, que seguiu até a cerâmica desativada.
As informações iniciais apontam que a suspeita do crime engravidou, mas perdeu o bebê em janeiro. Após o aborto espontâneo, ela começou a planejar o crime. Além da vítima, outras grávidas da cidades foram aliciadas pela mulher, segundo a Polícia Civil de Tijucas.
O marido da acusada está preso por se passar por pai da recém-nascida no hospital de Canelinha. Até o momento não há provas da participação dele no assassinato. O homem afirma que acreditou na história da esposa, de ter dado a luz na estrada, e que os socorristas causaram os cortes nas costas da bebê.
A bebê sofreu cortes de estilete no corpo durante o parto forçado. Ela segue internada no Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis. Ela ainda está sob a tutela do Conselho Tutelar de Canelinha.
Segundo informações do delegado, a previsão é que a bebê seja entregue ao pai, após receber alta do hospital, prevista para esta semana.
Um primo da acusada alegou que a parente, tinha obsessão em ser mãe. Outro pessoa ligada à família, que não quis se identificar, informou que a casa dos pais da suspeita foi apedrejada e arrombada.
Tudo que havia dentro da residência foi tirado do lugar, mas a família não registrou boletim de ocorrência, por medo de serem ainda mais expostos. Os pais moram em Canelinha e saíram da cidade por medo de futuras agressões físicas.
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