Uma empresária de 48 anos, que mora na região metropolitana de Belo Horizonte, revelou ter sido vítima de um estupro, nos Estados Unidos, na madrugada do dia 23 de dezembro de 2018. Na época, Adriana Rita havia ido ao país e trabalhava com serviços de limpeza, quando foi convidada para festejar o Natal com outros brasileiros.
Foi quando o crime ocorreu. “Tive depressão profunda. Me deformei toda de tanto chorar. Não conseguia dormir, nem comer. Fiquei um zumbi. Quero justiça”.
Ela revelou, em entrevista a TV Record, que na ocasião, ela estava sem carro. Foi ao local de Uber, mas na volta para casa, lhe ofereceram uma carona. Porém, o carro parou no meio do caminho, e outro homem estaria escondido no banco de trás. Além disso, ela acredita ter sido dopada pelos criminosos.
“Lembro deles me pegando pelo braço para me ajudar a sair do carro. Eu sentia minhas pernas anestesiadas. Me sentaram em um banco e começaram a fazer coisas comigo. Eu desmaiei e não lembro de muita coisa. Mas o que eu lembrei, eu falei com a polícia. Foi um estupro. Não foi consentido”, revela.
Um dos suspeitos, Marcos Domingos, foi a audiência, nos Estados Unidos. Ele teve o passaporte retido, usa tornozeleira eletrônica e aguarda pelo julgamento.
O outro homem, Cristiano Fernandes de Lira, é considerado foragido. Ele está no Brasil, e além de utilizar um nome falso nos Estados Unidos, teria deixado o país pela fronteira com o México.
E segundo a empresária, esse mesmo homem fez outras vítimas. “Esse mesmo bandido que fugiu, fez isso com outras pessoas. Depois que eu fiz a denuncia, apareceram outras vitimas. Esses canalhas têm que ir para a cadeia”, conta.
Ela ainda pediu ajuda às autoridades brasileiras para localizar Cristiano, mas foi informada que não poderiam fazer nada, já que não tem nada contra ele no Brasil, e este é um caso de Interpol. Ela ainda terá que ir aos Estados Unidos para participar do julgamento final do caso.
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