
Durante as investigações sobre o grupo que vendia carteiras de motorista internacional de maneira ilegal nos Estados Unidos, o repórter investigativo Thathyanno Desa descobriu que Bruno Almeida, o sócio da empresa, já havia deixado o Brasil, por golpes que teria aplicado, quando se passava por biomédico. Tanto que há um grupo de WhatsApp com as vítimas dele, que até hoje esperam por justiça
Além de expor os golpes de Bruno, o Globe News USA também desmascarou a advogada brasileira Geizielle Coutinho, que se identificava como Fernanda Lopes. Ela, inclusive, participou do Programa Lado a Lado com a Verdade, se identificando como Fernanda, e dizendo que a empresa, que supostamente faria a tradução das carteiras, existia há cinco anos. Mas na verdade, Bruno só foi para os Estados Unidos em fevereiro de 2018.
Além disso, Geizielle atuava como advogada de Bruno no Brasil. E mesmo sendo advogada, após o policial brasileiro Rafael Faria, que trabalha no departamento de Marlborough esclarecer a lei e deixar claro que o trabalho estava sendo realizado de forma ilegal, ela afirmou que não tinha conhecimento da lei, e se entendesse como crime, não estaria trabalhando com isso.
Empresa oferece carteira de motorista traduzida e vende documento de maneira ilegal
Dois dias depois, em mensagem enviada à redação do Globe News USA, ela informou que a “empresa” estaria encerrando os trabalhos e atribui a culpa do fim das atividades, que teriam culminado em demissões a Thathyanno, que apenas revelou o caso.
Após venda de carteiras de motorista de forma ilegal, empresa interrompe atividades
Mesmo sendo uma advogada no Brasil, Geizielle utilizou um nome falso nos Estados Unidos, para trabalhar com um golpe. Confira o momento em que Thathyanno revela a farsa:
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