Caso Bruno Leal: GN USA WEBTV quer saber o que aconteceu com o menino desaparecido há mais de 20 anos

Um caso que chamou atenção de todo o Brasil, principalmente do Rio Grande do Sul. Há mais de 20 anos, o menino Bruno Leal da Silva, de apenas 9 anos, saiu de bicicleta, para encontrar o pai no trabalho, e nunca mais voltou. Além da saudade, deixou nos pais a dor e a angústia do que poderia ter acontecido.

Bruno saiu de casa por volta das 8h da manhã do dia 10 de julho de 1999, um sábado. Ele morava com os pais em Imbé, no litoral norte do Rio Grande do Sul, e partiu para encontrar ao pai, que estava trabalhando em uma obra. Um caminho que ele já havia feito e que ficava a cerca de 10 minutos de distância.

Mas quando o pai chegou sozinho em casa, começaram as dúvidas e uma angústia que nunca terminou.

Como era rua de terra, o pai viu as marcas do pneu da bicicleta, que ia em direção a praia. Ele fez o trajeto a pé e de moto e até mesmo trajetos alternativos. Até que encontrou a bicicleta em um banco de areia. Ela estava intacta. Abandonada. Foi então que uma busca oficial teve início

Além da polícia, a comunidade se empenhou nas buscas. Até que uma semana depois, uma pessoa se aproximou da família e disse que era vidente. Disse que teria visões e em uma, Bruno teria aparecido e sabia onde encontrar o corpo do menino, já afirmando que ele havia morrido.

Sem pistas, até a polícia aceitou as dicas de locais para escavar. Depois ele disse que tinha se equivocado na interpretação e o menino estava em uma casa velha abandonada, longe da casa do menino, E de novo não deu em nada.

A polícia então passou a investigar o tal vidente. Um dia, enquanto ocorria as buscas, ele foi a delegacia de carro. E segundo a mãe do menino, o delegado percebeu que na lateral do carro havia um amassado, como se ele havia batido em alguma coisa. E isso poderia ser compatível com a bicicleta. Com a marca do pedal da bicicleta. Ele foi preso temporariamente como suspeito de envolvimento em atropelamento. Além disso, no porta-malas do carro tinha fios de cabelo que parecia de Bruno e manchas de sangue.

A polícia teve acesso a casa do homem e lá encontrou imagens religiosas de gesso, estatuetas e várias fotografias, imagens de recortes de crianças e até mesmo um recorte de jornal com a foto de Bruno, de quando ele já tinha desaparecido. Também tinha passaporte de duas mulheres de fora do país, e uma arma carregada. Ele e outras sete pessoas ficaram detidas para esclarecimentos.

No local onde a bicicleta de Bruno foi encontrada, após uma escavação, a polícia encontrou uma escultura em gesso de uma criatura que lembraria um demônio e uma cruz de madeira com um pedaço de papel escrito a mão com o nome de Bruno Leal escrito sete vezes.

O homem ainda foi submetido a um teste do polígrafo, mas como ele havia ingerido medicamentos controlados, o resultado deu inconclusivo. Mesmo resultado do teste de DNA dos cabelos e do sangue.

O inquérito da delegada denunciou o homem por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar, mas o juiz não aceitou, já que não havia provas que o menino estava morto. E o caso foi arquivado.

“Os indícios apontavam para uma série de coisas. Inclusive a possibilidade dele estar vivo. E se há a possibilidade da vitima estar viva, é absolutamente impossível receber uma denúncia por homicídio, por ausência de prova de morte”, disse o juiz, em entrevista à Record TV.

No fim de 2019, o delegado passou a investigar o caso novamente. Leu as mais de 700 páginas do inquérito. Mas nenhum material coletado foi encontrado guardado e isso impediu que novos exames fossem feitos.

Também foi feita uma projeção de como Bruno estaria hoje, com 31 anos, além de encaminhar amostras de DNA dos pais de Bruno no Banco Nacional de Perfis Genéticos, que podem identificar se ele estiver vivo. Mas pelo tempo, como o caso já prescreveu, mesmo que alguém confesse, não será punido.

O GN USA WEBTV está no caso, e investiga o que pode ter acontecido com o menino Bruno. Se você tiver alguma informação, pode entrar em contato pelo telefone 617-970-8850. Tudo será mantido no anonimato.

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