
A ex-ministra da Mulher, Família e dos Direitos Humanos, eleita senadora pelo Distrito Federal nestas eleições, Damares Alves (Republicanos), publicou um vídeo no Instagram, em que expôs uma postagem do dia 2 de outubro onde ela é ameaçada de morte. A pastora disse ainda ser alvo do “ódio da esquerda” por expressar a fé cristã.
O vídeo foi publicado após o Ministério Público Federal do Pará (MPF/PA) cobrar ao Ministério da Mulher explicações sobre a declaração feita por Damares durante um culto na Igreja Assembleia de Deus Ministério Fama, em que ela afirmou ter descoberto ] crimes sexuais cometidos contra crianças traficadas da Ilha do Marajó (PA).
“Pensei muito antes de compartilhar com vocês este vídeo!”, escreveu Damares, que ainda afirmou: “Querem matar a mim e o presidente. Por que tanto ódio aos cristãos?”.
A ex-ministra começa o vídeo falando aos “evangélicos e católicos” e contou que decidiu “compartilhar essa informação com os irmãos porque muitos já viram inclusive nas redes sociais e agora, como já está sob investigação, a polícia já foi acionada, eu queria compartilhar com os irmãos”.
Em seguida, Damares mostrou uma ameaça que recebeu, por meio do Twitter, em 2 de outubro, dia do primeiro turno das eleições, logo após ter sido eleita senadora pelo DF. Na publicação, o usuário da rede social disse que a ex-ministra “precisa sofrer a dor da morte” e subiu a hashtag “#ExecutemDamares”. Ela revelou receber ameaças de morte com frequência, supostamente motivadas pelo “ódio aos cristãos” e que se torna alvo por ser pastora.
Ao longo dos quase três minutos de vídeo, Damares não falou sobre os casos de tráfico de crianças e exploração sexual que declarou ter descoberto. “A esquerda não precisa odiar tanto o cristão assim. Eu não tenho medo de ameaças”, finalizou a pastora.
Faça um comentário