Uma eleição decisiva para o futuro do Brasil. Assim tem sido encarado o segundo turno da eleição presidencial. Enquanto o presidente Jair Bolsonaro, representante da direita, busca a manutenção dos valores familiares no país, enquanto trabalha para fortalecer a economia, o concorrente, que foi preso por corrupção, representa a esquerda, que nos últimos anos, vem afundando países da América do Sul.
As recentes eleições no Chile, Peru, Bolívia e Honduras definiram recentemente governos esquerdistas. E em todos os casos os países vêm sofrendo. O caso mais claro, porém, vem da Argentina. Um dos países mais importantes da América, vive uma crise sem precedentes com a entrada da esquerda no poder. O presidente, que durante a campanha prometeu que a população voltaria a comer churrasco, vê o menor consumo de carne já registrado. O mesmo discurso é feito por Lula, e todos sabem o que deve acontecer se ele vencer.
Mas afinal, o que é direita e esquerda?
Em sua definição, o esquerdista defende um Estado maior. Neste caso, defende-se que o Governo deve estar presente em todos os aspectos da vida social. Por exemplo, a educação infantil, o regimento interno das empresas, a economia, as assistências sociais de qualquer natureza e, até mesmo, os limites da liberdade de culto.
Neste caso, não deve haver nenhum poder que seja equivalente ao do Estado, nem os pais na família, nem os CEO’s das empresas, nem os proprietários das escolas particulares, nem os líderes religiosos nas igrejas e, finalmente, nem mesmo a consciência humana individual.
Imagine só, um governo querer definir a quem você deve orar. Um governo definir que sua filha irá dividir o mesmo banheiro com um homem adulto. Imagine você, depois de décadas de trabalho, comprar uma casa na praia, mas o governo tomar de você, pois para ele, você já tem uma… isso é o que prega, em síntese, a esquerda.
Com o governo tendo controle total, a corrupção aumenta. O poder e dinheiro acumulados e centralizados vão gerá-la. As pessoas no governo venderão influência para obter ganhos pessoais e políticos. Já as de fora buscarão comprar essa influência e favores. Na África e na América Latina, por exemplo, a corrupção do governo tem sido o maior fator que impede as nações de progredir.
Na esquerda, a liberdade individual diminui. Observando os desdobramentos de forma lógica, quanto maior o controle do governo sobre a vida das pessoas, menor a liberdade que elas têm;
Além disso, governos sempre crescendo, no sentido de poder sobre a vida das pessoas, ou reduzem seu tamanho, ou entram em colapso econômico. Esse tipo de governo que se agiganta depende muito dos novos pagadores para pagar os pagantes anteriores. O dinheiro dos benefícios sociais vem dos impostos públicos e quando não há mais dinheiro, o sistema vai à falência. Os impostos aumentam periodicamente. E como consequência do aumento de impostos, as pessoas deixam de trabalhar ou trabalham menos. O número de contratação diminui e as empresas deixam o país, aumentando o desemprego.
Uma forte razão para se opor a um governo tão forte que influencie a vida das pessoas está na defesa da individualidade. A direita defende a liberdade de cada indivíduo, mais do que defende um grupo identificado, um partido, uma minoria ou algo parecido. Defende a menor minoria do mundo: cada pessoa especificamente.
Por isso, o lado da direita, é formado por pessoas que acreditam em um melhor funcionamento da sociedade quando o governo é limitado. O Estado deve ser menor e cuidar apenas do essencial, restringindo-se às necessidades mais absolutas das pessoas.
À direita, encontramos uma valorização e defesa de valores morais tradicionais, sejam eles familiares, religiosos ou éticos e morais.
Atualmente, quem é de direita no Brasil defende a liberdade individual acima da coletividade, a economia de mercado e mantém o indivíduo no centro da sociedade. Defende os poderes sociais intermediários entre as pessoas e o Estado, aumentando a instância em que cada grupo é capaz de resolver algum problema.
No Brasil, a direita busca:
Proteção das crianças desde a concepção, conforme o ECA
Repressão ao tráfico de drogas e à normalização das drogas
Respeito a identidade biológica de sexo das crianças
Nenhum apoio ao MST
Combate à corrupção
Nenhum apoio ou financiamento a ditaduras
Privatizações de estatais deficitárias
Defesa da liberdade de expressão nas mídias e redes sociais
Diminuição da carga tributária
Respeito a propriedade privada
Já a esquerda, através de seu discurso e do histórico quer:
Liberação do aborto
Legalização das drogas
Implantação de ideologia de gênero nas escolas
Apoio ao MST e suas invasões de propriedades privadas do agronegócio
Corrupção e desvio de recursos públicos para o PT e seus dirigentes
Apoio e financiamento de ditaduras na África, Caribe e América do Sul
Criação de estatais e estatização de empresas privatizadas
Censura das mídias e redes sociais
Aumento da carga tributária
Relativização da propriedade privada
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