Moraes rejeita ação do PL contra urnas e multa partido em R$ 22,9 milhões

Alexandre de Moraes fez mais uma das suas… não apenas fez uma afronta ao Partido Liberal ou ao presidente Bolsonaro, mas sim, a milhões e milhões de brasileiros que querem explicações sobre possíveis irregularidades nas eleições. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), simplesmente negou o pedido do Partido Liberal (PL) para anular o segundo turno das eleições deste ano, já que há fortíssimas suspeitas de irregularidades em mais das urnas. E não foi só isso, como um verdadeiro deboche, ainda condenou o partido a pagar uma multa de R$ 22,9 milhões.

Na terça-feira, o PL apresentou ao TSE uma ação em que pedia a anulação de 279.336 urnas no segundo turno. No relatório entregue ao TSE, o partido alega “falhas insanáveis” que colocaram em risco o resultado da disputa entre Bolsonaro e Lula.

O texto cita ainda uma auditoria que apontava fragilidade de tecnologia da informação no TSE para colocar em dúvida a segurança da votação. “O quadro de atraso encontrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) referente à implantação de medidas de segurança da informação mínimas necessárias gera vulnerabilidades relevantes. Isso poderá resultar em invasão interna ou externa nos sistemas eleitorais, com grave impacto nos resultados das eleições de outubro”, diz o PL.

Mas em menos de 24 horas, Moraes negou o pedido dizendo que o há a ausência de quaisquer indícios e circunstâncias que justifiquem a instauração de uma verificação extraordinária. Um verdadeiro absurdo, já que a denúncia foi feita com base em uma auditoria externa realizada por um dos criadores da urna eletrônica.

Além disso, Moraes disse que “a Justiça Eleitoral continuará atuando com competência e transparência, honrando sua histórica vocação de concretizar a democracia”. Um outro absurdo, já que no momento em que ele, que nem foi escolhido pelo povo para ocupar esse lugar, segue mandando e desmandando, agindo como um ditador, e não em prol da democracia.

E transparência tem passado longe de todo esse processo. Primeiro, porque ele segue se negando a entregar o código fonte das urnas, uma medida que não irá comprometer em nada o sigilo das eleições, pelo contrário, estaria dando transparência e ajudando a legitimar ou não, o resultado.

Se buscasse a transparência, o TSE iria agradecer ao PL por ter identificado a falha nas urnas, mas não. Resolve punir. E isso só faz com que o próprio Tribunal perca a credibilidade perante o povo brasileiro, já que fica cada vez mais claro que a condução do processo foi feita para favorecer um candidato.

E para piorar, uma punição que chega a ser debochada. Ele condenou o partido por “litigância de má-fé” a pagar uma multa no valor de R$ 22.991.544,60. Isso mesmo, R$ 22 milhões. Justamente o número do partido. Mais um de tantos absurdos que vemos diariamente.

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