A mando de Alexandre de Moraes, Polícia Federal prende o cacique Cererê em Brasilia.

Mais uma vez, Alexandre de Moraes pisa na constituição e manda prender alguém que estava se opondo à sua ditadura judiciária. A mando do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), a Polícia Federal prendeu nesta segunda-feira (12), o cacique Cererê Xavante. Mais uma vez, com a justificativa furada de “suposta prática de condutas ilícitas em atos antidemocráticos” – enquanto todos sabem que o único ato antidemocrático vem sendo feito por ele.

Cererê faz parte do grupo de indígenas bolsonaristas que busca a Justiça no Brasil, com a saída de Moraes e os resultados corretos nas eleições. A esposa do cacique revelou, em um vídeo, que ele foi levado “brutalmente” pela Polícia Federal em frente aos dois filhos do casal. Segundo manifestantes, agentes da PF  “abordaram, prenderam e bateram no indígena injustamente”.

A repórter Fátima Montenegro chegou a falar com uma testemunha da situação. “Um rapaz estava dirigindo uma caminhonete para levar o cacique ao QG. A Polícia Federal chegou e pegou a caminhonete com o rapaz e tudo, prenderam e levaram para a Polícia Federal”, contou.

A prisão do líder indígena gerou revolta entre os manifestantes que tentaram invadir o edifício da Polícia Federal. Um homem chegou a gritar “Eu posso morrer aqui hoje, não tem problema, não”, relataram os manifestantes.

Os índios chegaram a ir para a frente da PF, que reagiu atirando. A equipe da GN USA WEBTV estava próxima ao local e acompanhou de perto o ataque da Polícia Federal.

O líder indígena tem promovido uma grande articulação no ato pacífico que vem acontecendo em Brasília, onde protesta contra o resultado das eleições presidenciais, o ativismo judiciário e a censura por meio de medidas impostas pelo STF e TSE e amplamente representadas por Alexandre de Moraes. Na noite de domingo, o Cacique chegou a protocolar um pedido de prisão contra o presidente do TSE.

Antes de ser preso, o cacique chegou a dar uma entrevista exclusiva a GN USA WEBTV. “Eu não sou um líder importante. Sou apenas uma pessoa qualquer que obedece para que as coisas possam ser justas e corretas. Todo o povo aqui está em uma missão importante. E ele é importante. Unidos, podemos fazer algo melhor para o bem da nossa nação, para o bem do nosso país. Hoje, o crime está consumado pelo Superior Tribunal Eleitoral. O marginal criminoso, um criminoso pior que o Lula, se chama Alexandre de Moraes. Cada vez mais, o povo se prepara. Não para dar golpe. Mas para por ordem. Estamos felizes, alegres, mesmo tendo passado por todo sofrimento psicológico, físico e financeiro. Mas Deus tem levantado os homens e mulheres de bem e guerreiros. E nossa mobilização pelo bem do Brasil começou também para levantar o nosso capitão, o nosso querido irmão servo de Deus Bolsonaro. Depois de ficar 40 dias de silêncio, cativou e reanimou esse espirito de Deus, o qual o povo transmitiu a ele. Estamos todos pelo bem do país, para não permitir que Lula governe o país. Ele não vai tomar posse. Essa é uma ordem soberana do poder do povo. Que todo o povo, venha para Brasília e vamos fechar Brasília. O chão vai tremer. Os generais brasileiros, as forcas armadas, venham. Aqueles que estarão conosco, serão considerados bandidos. Esperando dar continência para um ladrão, um ex-condenado, o bandido Lula. Serão traidores da pátria. Convocamos todos os guerreiros generais. Para defender nossa pátria, para não permitir que Lula tome posse. Que livre a nação contra esse maldito do povo das trevas, petista. Aqui, comunista não vai dominar”, falou, com exclusividade.

O cacique Cererê não foi o único preso na ação a mando de Alexandre de Moraes. Além dele, foram presos o jornalista Oswaldo Eustáquio, e Bismark Fugazza, do canal Hipócritas.

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