
A GN USA WEBTV é o único veículo de comunicação patriota acompanhando o dia a dia do acampamento em Brasília. E mais umas, traz uma entrevista exclusiva. A repórter Fátima Montenegro conversou com o Genésio Lamounier Ramos, padre da Diocese de Anápolis (GO), que fez uma longa oração ao lado do presidente Jair Bolsonaro na tarde da segunda. Ele exaltou o presidente e seu governo, diante de milhares de apoiadores.
“Estou aqui porque sou padre da igreja Católica. Sou padre, sou cidadão, sou patriota e nossa meta é garantir que a Constituição seja respeitada, o que não está sendo. Estão nos chamando de manés, mas manés nós não somos. E nem malandros”, disse o padre, que revelou ainda já ter votado no PT, mas enxergou as consequências do governo esquerdista.
“Já fui burro de acreditar no discurso de amor aos pobres, quando na verdade, os pobres só ficaram mais pobres. Nós, durante 30, 40 anos, fomos imbecilizados. Não temos, nos últimos 30 anos, produções literárias de brasileiros que compensem. É sempre lugar comum. Sempre a esquerda dizendo a mesma cosia. E quando o povo não tem cultura, nós colhemos os frutos. Escolhemos mal”, analisou.
O padre também revelou ter sofrido represálias a todo o momento. Mas garante que não irá mudar a postura. “Se eu tiver que pedir bênção para bandido, se tiver que fazer continência para ladrão, eu prefiro morrer. Que mal eu estou fazendo? Apontar o que está errado? Denunciar a mentira? Nos últimos 14 anos, fomos estuprados. Não podemos esperar nada de bom dessa quadrilha. São os piores dos piores. Que não seguem nossos valores. E qual nação comunista que é rica? Que não deixa um rastro de miséria? Pare de achar que com a queda do muro [de Berlim] o comunismo foi embora. Eu trabalho com um padre alemão que perdeu a metade da Alemanha para o comunismo”, revelou.
Além do padre Genésio, o padre Cristiano, do Rio Grande do Sul, também tem acompanhado o acampamento, participando dos atos e defendendo a liberdade e a necessidade dos brasileiros se voltarem para Deus.
“Estamos aqui com uma missão muito clara: a liberdade. O brasileiro é um povo do bem, um povo bondoso. Essas manifestações já deviam ter acontecido, mas antes tarde do que nunca. Não vai mais parar. Precisamos mostrar à nação, que não há paz sem justiça. É o que está escrito na sagrada escritura. A paz é fruto da justiça. Enquanto haver injustiça, homens maus governando, não haverá justiça. Não podemos ensinar aos nossos filhos que roubar é bom e que não há nenhum tipo de condenação quando fazemos o mal. Estamos lutando pela paz, mas não sem a justiça, sem a verdade. E ninguém precisa ter um doutorado para ver as nuances do mal. A falcatrua, o roubo. Precisamos nos unir como nação. Como um povo. É direito nosso pedir a mudança que queremos aí. A gente não se importa de ser preso, de ser morto. A gente tem medo depois é do juízo de Deus. O brasileiro precisa voltar às suas raízes. Porque fomos fundados em um ato de amor de Deus. O primeiro ato dos portugueses aqui foi uma missa. Precisamos da união. Aqui é um povo de amor, um povo ordeiro, que ajuda um aos outros. O Brasil precisa voltar e não deixar essas organizações criminosas. O comunismo deveria ser criminalizado porque é responsável por milhares de mortes”, destacou.
Para o padre Genésio, o presidente Bolsonaro já falou o que precisa. Agora, a resposta precisa vir do povo. “As pessoas que mais querem que o presidente fale, são aquelas que diziam que ele fala de mais. Ele já falou tudo. Fez tudo. Despachou do hospital por dois anos. Se ele sofreu tantas tentativas de atentado, é porque ele não tem preço. Porque ele é um filho de Deus. Não está pensando na pele dele ou na família dele. Está pensando na pátria. E ele me pediu para dar uma bênção. O que pedem que o presidente fale? Eu posso adivinhar. Vão perguntar se existe liberdade? Ele vai dizer que não. Houve fraude nas urnas? Até um cachorro que não lê sabe. Qual o futuro do nosso país? Aquele que nós brasileiros quisermos escrever junto com as Forças Armadas e o presidente”, disse.
“A vitória está chegando. Eu tenho fé em Deus. E quem tem fé, nunca está sozinho. O poder emana do povo. Mas quem dá o poder é Deus. Vai governar quem Deus quiser. Eu não vou pedir a bênção para bandido. Não me importa Suprema Corte. Não me importa os omissos do Senado, da Câmara, a Polícia Federal que está atuando como capanga do Alexandre de Moraes. Que fez tirania com caminhoneiro, com empresario, com prefeito, com cidadão de bem. Nos obrigaram a fechar as portas. Nos obrigaram a nos vacinar. Em 2021, o presidente Bolsonaro comprou a vacina. Mas não obrigou ninguém a se vacinar”, completa o padre Genésio.
Já o padre Cristiano contou dos processos que recebeu por se negar a fechar a igreja aos domingos durante a pandemia. “A delegada perguntou qual era a chance de eu não fazer a missa? Eu falei, só se eu morrer. Depois a rede esgoto de televisão fez reportagem, disse que eu era contra a vida. Pelo contrário, somos a favor da vida. Na peste bubônica, os padres lavavam as feridas das pessoas sem medo, se contaminavam e morriam. Como um padre vai ter medo? Vai ter medo de entrar em uma UTI e dar a extrema unção. Então temos que ter coragem. Vamos até o fim, com a graça de Deus”.
“Todo poder emana de Deus, disse Jesus para Pilatos. Em 1964, fizemos uma marcha da vida e da família e revertemos toda o conflito de mão armada do comunismo. Na época, era um povo 96% de católicos. E quantas ofensas de lá pra cá. Tivemos a lei do divórcio. Essa enxurrada da cultura. Hoje o brasileiro prefere ouvir essas músicas ofensivas a Deus. Precisamos ter o que tínhamos antes. Um povo com fé. Essa não é uma guerra humana. É uma guerra sobrenatural. Enquanto Deus não reinar na nação brasileira, vai ser um caos. Precisamos voltarmos direto para Deus. Na segunda guerra, a lei permitia matar judeus. Mas se a lei é injusta? Talvez passe como legalidade o que está sendo feito agora, mas a história julga muito melhor. Eles querem o controle da sua mente, da sua família. Vamos aproveitar que tem comida nas gôndolas. Que ainda temos um pouco de liberdade. Depois do primeiro de janeiro, se prepare. Então temos que lutar pela nossa liberdade. Eles destruiram a democracia. Não nós. O homem moderno abandonou a Deus. Agora vem as consequências”, avalia o padre Cristiano.
O padre Genésio também falou sobre a prisão do cacique Cerere, que terminou com um grande conflito com a Polícia Federal, apesar de que os responsáveis pelo tumulto serem pessoas infiltradas.
“O índio não estava com arco e flecha. Não estava indo lá para uma guerra. Estava indo se manifestar democraticamente. E foram abordados. A caminhonete da Polícia Federal praticamente sequestrou ele. Foi levado na frente do filho e da esposa, sem OAB, sem Funai.
Não houve nenhum movimento dos patriotas ou dos indígenas para que a polícia agisse daquele modo. Policial é funcionário público. Não são capangas do Alexandre de Moraes”, destacou.
Por fim, o padre lembrou que o primeiro passo para esse movimento veio com as manifestações patriotas no dia 7 de setembro. “milhares de pessoas foram à Esplanada dos Ministérios. O que aconteceu? O nosso presidente não foi derrubado. Nossa economia está tão forte, que os ladroes estão com olhos gordos sobre ela. O que aconteceu na manifestação de 7 de setembro, é que fomos respeitados. E por isso que estamos aqui. Aprendemos a fazer manifestação. Agora é hora de voltarmos a Brasília. O presidente ama o país. Ele não se vendeu. Que imagem ele vai passar? A de um pai honesto. Que não fugiu da batalha. Jesus vai dar antes do Natal, a vitória. Convoquemos os brasileiros. Vamos dar forças às Forças Armadas”.
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