Ex presidente Donald Trump vai a julgamento nesta terça-feira (25) por acusação de estrupo contra, Jean Carroll, ela o acusa de estuprá-la no camarim de uma loja de departamentos em meados da década de 1990
A seleção do júri começou no tribunal federal de Manhattan, onde a ex-colunista da revista Elle também está acusando Trump de difamação. O julgamento pode durar de uma a duas semanas.
Trump, de 76 anos, nega ter estuprado Carroll, de 79 anos. Ele chamou a alegação dela de “farsa” e “fraude completa” em uma postagem de outubro de 2022 em sua plataforma Truth Social. Ele disse que ela inventou o encontro para promover suas memórias e declarou que ela “não é meu tipo!”
O Ex-presidente republicano, não é obrigado a comparecer ao julgamento. Seus advogados disseram que ele pode não comparecer, citando os temores pela segurança e atrasos no trânsito. Os advogados de Carroll disseram que não planejam chamar Trump como testemunha.
Se Trump testemunhasse, provavelmente enfrentaria um interrogatório agressivo. Trump tem atacado Carroll repetidamente e em termos pessoais desde que ela o acusou publicamente de estupro em 2019. Ele alegou que a escritora tem problemas mentais.
Segundo ela, seu encontro com Trump na loja Bergdorf Goodman ocorreu entre o final de 1995 e início de 1996. Carroll também afirma que busca uma indenização não especificada pelo que ela chama de dor e sofrimento significativos, danos psicológicos duradouros e invasão de privacidade.
Mais de 25 anos depois dos acontecimentos, nove jurados terão que optar por uma das duas versões opostas ao final do midiático julgamento de Trump. Segundo Carroll, ela ficou em silêncio por 20 anos com medo de que um homem poderoso pudesse destruir sua reputação, mas na esteira do movimento #Metoo decidiu contar isso em um livro em 2019.
O juiz distrital Lewis Kaplan instruiu os advogados de Trump e Carroll a dizer a seus clientes e testemunhas que não fizessem declarações que pudessem “incitar violência ou agitação civil”.
Trump, pré-candidato republicano à eleição presidencial de 2024, enfrenta uma série de processos e investigações e pode ser politicamente prejudicial, já que testemunhas discutem sua suposta má conduta sexual, o que ele nega. O julgamento começou no mesmo dia em que o presidente Joe Biden, que é do Partido Democrata, disse que buscará um segundo mandato na Casa Branca.
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