Nova Zelândia: Ativistas conseguem cancelar competição que premiava crianças por matar gatos

A competição que premiava crianças por matar gatos na Nova Zelândia foi cancelada após uma forte reação pública contra o evento. A “Gatothon” havia sido anunciada por um grupo local, o “Wairarapa Ferret and Gun Club”, e oferecia prêmios em dinheiro para as crianças que matassem mais gatos durante o período de uma semana.

A ideia provocou indignação e protestos por parte de ativistas dos direitos dos animais, de organizações de proteção aos felinos e de muitos cidadãos em geral. Uma petição online contra a competição recebeu mais de 70 mil assinaturas em poucos dias.

Diante da pressão, o grupo organizador do evento decidiu cancelar a “Gatothon” e pedir desculpas pelo mal-entendido. Em um comunicado, a organização afirmou que a competição não tinha a intenção de ser cruel com os animais e que o objetivo era apenas controlar a população de gatos selvagens na região.

No entanto, muitos ativistas dos direitos dos animais criticaram a falta de ética e de sensibilidade da proposta, argumentando que o extermínio de animais nunca deve ser incentivado ou normalizado, especialmente entre crianças. Além disso, eles destacaram que existem métodos mais humanitários e eficazes para lidar com a população de gatos selvagens, como a esterilização e a adoção responsável.

O cancelamento da “Gatothon” na Nova Zelândia é um exemplo da importância da mobilização social e da conscientização pública sobre questões relacionadas aos direitos dos animais. A competição pode ter sido cancelada, mas o debate sobre o tratamento ético e humano dos animais continua e precisa ser cada vez mais debatido e conscientizado.

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