
Nesta semana nossa repórter Fátima Montenegro entrevistou o Tenente Barros Moreira que comentou sobre os atos do dia oito (8) de janeiro.
“É um prazer estar aqui, contribuindo não só com o nosso Brasil, mas com a emissora e com os ouvintes que está sempre acompanhando a Fátima, nesse belíssimo trabalho que vem fazendo, principalmente mostrando nosso lado, nossa visão, um país que tá aí tentando ser mais democrático né, dentro das nossas possibilidades” disse Tenente Barros Moreira.
Fátima Montenegro: Tenente conta pra gente o que aconteceu com o exército no dia oito (8)?
Tenente Barros Moreira: Eu consegui acompanhar nos WhatsApp após a eleição do segundo turno no dia 30, se não me engano, e o pessoal estava muito desanimado ali, é nos grupos de WhatsApp e não sabiam para onde ir, pelo menos em Brasília e em outros estados, e queria um aconchego, um lugar mais seguro. Porque, eles falavam que tinham feito manifestações, inclusive, com acampamentos na esplanada dos ministérios e em outras ocasiões, e nessas ocasiões, eles foram meio que expulsos desse território. E eles falaram, não é seguro realizar uma manifestação em prol das nossas necessidades ali naquele local, porque eles vão ser expulsos desse local, então um deles lá nos grupos começaram a falar, então vamos para os quartéis por ser uma área militar, uma área que tem mais segurança né. Por incrível que pareça pessoal, o setor militar urbano aqui em Brasília, é uma das regiões mais seguras do mundo.
Se você pegar os registros de polícia civil antes do acampamento, é praticamente nulo, tem mais de 15 anos sem acontecer nada nesse sentido. Então as pessoas resolveram ir para esse acampamento, montar esse acampamento, na área militar ali na praça dos cristais. Então uma vez chegando lá, o general, que no caso ali comanda a força né, ele consultando o seu chefe supremo, que é o presidente, no caso era o Bolsonaro, ele deixou que o pessoal se instalasse lá, porque é uma manifestação democrática, está na nossa Constituição Federal.
“Todos podem se reunir pacificamente” e foi o que vimos nestes 71 dias.
“No acampamento, foi tudo pacifico, nós vimos ali idosos, crianças, vimos famílias, pessoas voluntárias, que estavam ali juntos, pedindo pelo menos ali, um pouco mais de justiça e de liberdade para poder se expressar, do que aconteceu dentro das eleições”
Conforme as declarações do Tenente Barros Moreira, as forças armadas sofreram uma queda na reputação após o ataque de 8 de janeiro. Ele afirma que o exército brasileiro sempre foi considerado a instituição mais confiável perante o povo brasileiro. Em todas as pesquisas anteriores ao ataque de 8 de janeiro, as forças armadas (Exército) se sobressaíram às igrejas, ao judiciário e à polícia federal, inclusive após a operação Lava Jato.
Segundo o Tenente o povo sempre colocou a sua credibilidade no exército brasileiro, sempre teve uma guerra contra o comunismo, e as forças armadas sempre tiveram junto do povo brasileiro.
Ele afirma que após os acontecimentos 8 de janeiro, o exército brasileiro sofreu uma queda na imagem pelo povo brasileiro e inclusive foi necessário fechar os comentários nas redes sociais, por conta dos feedbacks negativos do povo. Segundo o Tenente o povo sempre colocou a sua credibilidade no exército brasileiro, sempre existiu uma guerra contra o comunismo, e as forças armadas sempre tiveram junto do povo brasileiro.
“O comunismo sempre tentou se infiltrar em nosso país, desde a intentona comunista lá próximo da revolução 30 de Vargas. Meu tri avô General Andrade combateu o comunismo, na Segunda Guerra Mundial eles teimam dizer que comunismo é uma coisa e fascismo é outra — Meu bisavô General Barros Moreira esteve na Itália combatendo realmente o fascismo que eles tanto falam. Ele teve lá e voltou vivo como capitão em 1945” disse o Tenente Barros Moreira.
Ao final da entrevista o Tenente Barros Moreira fez questão de deixar uma mensagem a todo povo brasileiro de direita “Não esmoreçam, não se entristeçam procure uma religião e vá cuidar da sua família. Nós já vivemos governo lula e Dilma, vocês já passaram por isso, em 2002 eu senti a mesma tristeza pessoal, minha família de militar sempre foi contra a esquerda, nunca votamos no PT, sempre votamos contra o comunismo”.
“Essa onda ruim vai passar, tente ser feliz no meio das adversidades, é uma missão, eu estou falando para vocês agora, é uma missão, tentem ser feliz e vocês sendo felizes, vocês vão enraiar a felicidade, vai atrair o bem, vai atrair boas pessoas, bons espíritos, boas almas. Façam preses, rezem orações, eduquem seus filhos, explica para eles independente da idade o que é comunismo” completou o Tenente Barros Moreira.
Assista a entrevista na íntegra, através do nosso canal do YouTube.
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