Fernando Villavicencio, um candidato a presidente do Equador, foi assassinado nesta quarta-feira (9) com 3 tiros na cabeça, após sair de um comício em uma escola na cidade de Quito, na capital equatoriana, quando foi atingido pelos disparos. O local estava lotado por apoiadores.
A morte de Villavicencio foi confirmada hoje pelos assessores dele em uma publicação nas redes sociais. O candidato levou três tiros na cabeça no atentado que aconteceu por volta das 18h20 (horário local). Segundo o jornal “El Universo”, as pessoas que estavam no encontro de campanha ouviram disparos e então notaram que Villavicencio caiu no chão. Ele estava em 5º lugar em uma pesquisa publicada na terça-feira (08).
“Indignado e chocado com o assassinato do candidato presidencial Fernando Villavicencio. Minha solidariedade e condolências à esposa e filhas. Pela sua memória e pela sua luta, garanto-vos que este crime não ficará impune”, comentou o atual presidente do Equador Guillermo Lasso, em seu perfil em uma rede social.
Villavicencio tinha 59 anos e era jornalista de profissão. Entre 2021 e 2023, ele foi deputado federal. Ele se declarava defensor das causas sociais indígenas e dos trabalhadores, e também foi líder sindical.
Esse não foi o primeiro crime ligado a política, nos últimos anos o equador enfrenta o pior ataque ligada ao narcotráfico, que, durante o processo eleitoral, resultou na morte de um prefeito há cerca de duas semanas, e um candidato a deputado, além de ameaças a um candidato à presidência.
Em 2022, a taxa de homicídios no país chegou a 25 a cada 10 mil habitantes. Em contraponto, até junho deste ano, esse índice chegou a 18.
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