Em meio a expectativas crescentes, a Cúpula do BRICS, que reúne líderes do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, está se tornando um foco global de discussões. A África do Sul, país anfitrião, tomou a iniciativa de convidar mais de 60 nações para participar de reuniões cruciais durante o evento, conforme relatado pela agência oficial de notícias russa, Tass. O objetivo é ampliar o diálogo com países do Sul Global e explorar a expansão do BRICS, considerando o interesse de 23 países que já formalizaram pedidos de entrada.
Ampliando Horizontes: Discussões com o Sul Global e Expansão
Um diplomata sul-africano, falando sob condição de anonimato, revelou que entre os convidados estão países africanos e aqueles que demonstraram interesse em se juntar ao BRICS. A chanceler da África do Sul, Naledi Pandor, enfatizou a importância de explorar o tema da expansão da organização, uma vez que 23 países formalizaram pedidos de ingresso. Além disso, há relatos de interesse informal de várias outras nações.
Presença Ilustre e Cooperação Bilateral
O presidente da China, Xi Jinping, adicionou um toque especial à cúpula, anunciando sua participação e uma visita de Estado à África do Sul entre os dias 21 e 24 de agosto. “A convite do presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, Xi Jinping estará na reunião em Joanesburgo e copresidirá o Diálogo de Líderes China-África”, confirmou Hua Chunying, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China. Essa visita bilateral solidifica a cooperação e a troca de ideias entre as nações.
Desistência Estratégica e Presenças Significativas
A cúpula do BRICS contará com a presença dos presidentes de todos os países-membros, com exceção de Vladimir Putin, presidente da Rússia. Putin será representado por Sergei Lavrov, seu chanceler, devido a compromissos estratégicos. Essa decisão também alivia uma potencial situação constrangedora para o país anfitrião. A Rússia não será representada por Putin por conta das acusações do Tribunal Penal Internacional sobre deportações ilegais de áreas ucranianas ocupadas.
A Cúpula do BRICS promete ser um fórum de discussões abrangentes, com uma lista impressionante de participantes e uma ampla pauta de cooperação global e expansão estratégica. O evento desenha um cenário de colaboração intensa em um mundo em constante mudança.
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