
Audiência pública sobre futuro da produção de lítio no Brasil, agendada para terça-feira (3) às 15h30 no plenário 5
Por Nicole Cunha | GNEWS
A Comissão de Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados está pronta para um debate crucial sobre o futuro da produção de lítio no Brasil que promete esclarecer questões cruciais sobre o lítio e seu impacto.
Foco na Produção de Baterias para Veículos Elétricos
O deputado Lucas Ramos (PSB-PE) é o autor do requerimento para esta audiência. Ele enfatiza que o cerne do debate será o uso do lítio na fabricação de baterias para veículos elétricos. Com estimativas de que a frota de veículos elétricos no Brasil atingirá 11 milhões de unidades até 2040, a importância deste mineral está em ascensão.
Ramos explica que, para produzir uma simples bateria de smartphone, são necessários apenas 2 a 3 gramas de lítio. No entanto, para alimentar uma bateria de um veículo elétrico médio, essa quantidade aumenta consideravelmente para 12 a 15 quilos do mineral.
O crescimento explosivo da demanda por Lítio
O deputado ressalta que a demanda por lítio deverá crescer exponencialmente nas próximas duas décadas, multiplicando-se por 40. Isso coloca o lítio no mesmo patamar que o petróleo e o gás, tornando-o um elemento crítico para a segurança energética mundial.
Enquanto a Argentina, Bolívia e Chile compõem o chamado “triângulo do lítio,” detendo 60% das reservas mundiais, o Brasil também se destaca. Sua proximidade com esses países, tamanho de economia e mercado potencial atraem investimentos do setor.
Estratégias para a transição Energética
Lucas Ramos enfatiza a necessidade de discutir sugestões para um plano estratégico de fortalecimento e inovação na indústria automobilística e de suprimentos nacionais. O objetivo é impulsionar a transição energética, aumentar a eficiência energética e promover a descarbonização da matriz de transportes.
Esta audiência pública promete ser um marco no debate sobre a produção de lítio no Brasil e seu papel na revolução dos veículos elétricos e na transição para uma matriz energética mais limpa.
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Fonte: Agência Câmara de Notícias
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