
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
Nos últimos dias, Franklin (como se apresenta), um homem de 31 anos, surgiu nas redes sociais afirmando ser um ex-membro do Primeiro Comando da Capital (PCC). A história revelou detalhes de sua trajetória na organização criminosa, finalizando sobre sua situação atual.
“Vi uma oportunidade no crime para ganhar dinheiro e me envolvi com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Minha trajetória me levou a uma organização criminosa complexa, onde as decisões tinham consequências profundas e a saída não era uma escolha simples.” Disse o jovem
Assista ao vídeo de alguém que alega ter pertencido ao PCC ao clicar neste link.
Frank empreendeu esforços para romper os laços com a facção criminosa, no entanto, conforme suas afirmações, essa empreitada não se deu de forma direta. Ele alega que conforme a função exercida dentro da organização, o PCC impõe condições estritas para as saídas, exigindo motivos legítimos, como conversão religiosa ou razões de saúde. O homem ainda afirma que sua tentativa de desvinculação, realizada por conta própria, foi interpretada de maneira equivocada e resultou em sérias acusações de traição à organização.
Clique neste link para assistir ao vídeo de Frank que alega ter sido um ex-membro do PCC.
Diante desses acontecimentos, o ex-integrante deixa claro que em nenhum momento traiu a organização, ressaltando que sua atual tentativa de expor informações detalhadas sobre o PCC é motivada pelo fato de que, agora, ele acredita que a consequência de sua saída voluntária da facção é a ameaça à sua vida. Isso o impulsiona a divulgar informações sobre a organização, mesmo que isso possa acarretar sérias consequências.
No material, Frank afirma que recentemente foi destaque em um programa de televisão, onde ele afirma que foi mal interpretado, negando ter se autodenominado “chefe” do PCC e reforça que se referiu à sua posição dentro da organização criminosa de uma maneira específica. Ele expressa frustração por não ter sido procurado para esclarecer sua versão dos eventos antes da veiculação da reportagem.
O ex-traficante do PCC também enfatiza que tem sido alvo de investigações detalhadas de sua vida passada, em busca de erros que possam ser usados para incriminá-lo. Ele afirma que não pretende se fazer de vítima, mas atribui suas escolhas erradas à falta de orientação e foco em sua juventude.
Frank menciona, adicionalmente, as tentativas de entrar em contato com pessoas em quem confia, como um deputado federal, o ex-presidente do Brasil e seus filhos, bem como um apresentador de televisão, afirmando ter enviado evidências, como planilhas e informações sobre membros do PCC, a uma dessas pessoas antes dos acontecimentos recentes, porém não recebeu resposta, nem mesmo apoio na mídia, entre delegados, policiais e advogados.
O autor pede para que sua história seja verificada antes de ser considerada verdadeira, enfatizando a importância de um julgamento justo e da apresentação de provas concretas. Ele alega que pode fornecer evidências de sua associação com o PCC, explicar como funcionava o setor chamado “Sintonia”, a lavagem de dinheiro e até detalhes sobre eventos específicos.
No entanto, ele ressalta que nunca afirmou ser o “chefe” do PCC, mas sim que ele estava envolvido em um determinado aspecto da organização. Ele expressa preocupação com o fato de que a mídia tem difamado sua imagem e colocado sua vida em perigo.
Em meio às suas preocupações, Frank também faz um apelo para que as pessoas o ouçam e busquem entender sua perspectiva. Segundo seus relatos, o compartilhamento da sua história é para impedir que outros jovens sigam o mesmo caminho, por isso, ressalta a importância de valorizar a vida e expressa seu desejo de passar tempo com sua família, apreciar as maravilhas da natureza e buscar uma vida mais significativa.
O vídeo conclui o pedindo de compartilhamento de suas palavras e observação o desfecho da situação, alegando que, se algo lhe acontecer,terá deixado uma mensagem de verdade e alerta para todos.
Em resumo, as palavras de Frank, refletem sua busca por redenção e seu desejo de alertar outros sobre as consequências de suas ações passadas. O vídeo tem gerado intensa discussão sobre a vida no crime organizado e a necessidade de um julgamento justo, com muitos enfatizando a importância de ouvir todas as perspectivas antes de tirar conclusões.
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