Estaremos Testemunhando o Fim da Guerra? Israel e Hamas Avançam em Negociações Históricas para Libertação de Reféns em Gaza

Por Gilvania Alves|GNEWSUSA

Em um desdobramento marcante, altos representantes de Israel, Hamas e Estados Unidos sinalizaram avanços significativos em direção a um acordo crucial para a libertação de reféns na tensa região de Gaza. Declarações otimistas de figuras-chave, como o vice-conselheiro de segurança nacional dos EUA e o embaixador de Israel em Washington, alimentam a esperança de um desfecho positivo nos próximos dias.

“Estamos falando de uma pausa nos combates por alguns dias”, afirmou Michael Herzog, embaixador de Israel em Washington, enfatizando sua esperança em concluir um acordo envolvendo a libertação de pelo menos 50 mulheres e crianças. Autoridades norte-americanas, que atuam como mediadoras nas negociações, acreditam estar próximas de um acordo que incluiria uma trégua de pelo menos cinco dias. Além disso, a população, principalmente parentes dos reféns, também clama pela soltura de seus entes queridos, aumentando a pressão por uma resolução pacífica.

“Os desafios restantes nas negociações são muito pequenos”, declarou o primeiro-ministro do Catar, Mohammed bin Abdulrahman bin Jassim Al Thani, em coletiva de imprensa em Doha no domingo. Ele indicou um estágio avançado nas negociações, principalmente logísticas.

“Essas negociações atingiram claramente um estágio muito delicado”, disse Jon Finer, vice-assessor de segurança nacional da Casa Branca, ressaltando progressos significativos, mas enfatizando a necessidade de cautela até que as pessoas sejam efetivamente libertadas. O Washington Post relatou um documento de seis páginas detalhando o plano para a retirada segura dos reféns e um aumento na assistência humanitária.

O Hamas, representado nas negociações pelo Qatar, indicou que não controla todos os reféns mencionados por Israel. A expectativa é que um acordo bem-sucedido estabeleça um modelo para a libertação de outros grupos de cativos.

Embora os pontos principais do acordo tenham sido acordados, Israel, inicialmente relutante em aceitar um cessar-fogo, agora destaca a diferença entre isso e uma pausa nos combates para a retirada dos reféns.

“Somos contra um cessar-fogo porque isso permitiria ao Hamas manter o poder, reagrupar-se, rearmar-se e atacar novamente”, afirmou Herzog. “Estamos falando de uma pausa nos combates por alguns dias, para que possamos retirar os reféns.”

Altos funcionários da administração mencionaram a libertação prévia de uma mãe e filha norte-americanas como um modelo menor para a operação mais ampla planejada. Contudo, permanece incerto se os reféns a serem libertados incluirão cidadãos americanos.

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