
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
Um alto membro do Hamas, Ghazi Hamad, do Politburo do grupo terrorista, reacendeu as preocupações sobre a segurança na região ao elogiar o ataque ocorrido em Israel no dia 7 de outubro e afirmar que o grupo planeja repetir tais ataques várias vezes no futuro com o objetivo de destruir Israel.
Em uma entrevista ao canal de televisão libanês LBC, Ghazi Hamad, que faz parte do gabinete político do Hamas, declarou que o ataque a Israel foi apenas o início de uma série de ações semelhantes planejadas pelo grupo. Ele afirmou que Israel “não tem lugar na nossa terra” e deve ser eliminado por representar uma ameaça à segurança, militar e política da nação árabe e islâmica. Quando questionado se isso significava a aniquilação completa de Israel, o oficial do Hamas confirmou que esse era o objetivo.
Hamad declarou: “Devemos ensinar uma lição a Israel, e faremos isso duas e três vezes. O Dilúvio de Al-Aqsa [nome dado pelo Hamas ao ataque de 7 de outubro] é apenas o começo, e haverá um segundo, um terceiro e um quarto.” Ele também enfatizou que o grupo estava disposto a pagar o preço necessário e que se considera uma nação de mártires.
Ainda na entrevista veiculada no dia 24 de outubro, o terrorista disse que a “existência de Israel é ilógica” e tudo o que fizeram é “justificado”.
A existência de Israel é ilógica. A existência de Israel é o que causa toda a dor, sangue e lágrimas. É Israel, não nós. Somos as vítimas da ocupação. Ponto final. Portanto, ninguém deveria nos culpar pelas coisas que fazemos. Em 7 de outubro, 10 de Outubro, 1.000.000 de outubro, tudo o que fazemos está justificado.
Hamas Official Ghazi Hamad: We Will Repeat the October 7 Attack Time and Again Until Israel Is Annihilated; We Are Victims – Everything We Do Is Justified #Hamas #Gaza #Palestinians pic.twitter.com/kXu3U0BtAP
— MEMRI (@MEMRIReports) November 1, 2023
É importante observar que as declarações de Hamad continuam a elevar as tensões na já volátil região do Oriente Médio. A sua declaração inequívoca de que o grupo planeja realizar ataques repetidos com o objetivo de destruir Israel é uma ação que preocupa líderes mundiais e destaca a necessidade de uma solução pacífica para o conflito israelo-palestino.
Os ataques deliberados contra civis israelenses são amplamente condenados pela comunidade internacional, e a perda de vidas humanas, incluindo crianças e idosos, é uma trágica consequência dessas ações. A resposta de Israel a tais ataques também é objeto de escrutínio, com alegações de que a ofensiva militar em Gaza resultou em um grande número de vítimas.
O Hamas é classificado como uma organização terrorista por vários países, e as declarações de Ghazi Hamad destacam as divisões profundas que existem entre o grupo e a comunidade internacional. A busca de uma solução pacífica para o conflito israelo-palestino continua sendo um desafio complexo, e as recentes declarações do Hamas não fazem outra coisa senão complicar ainda mais esse processo.
É fundamental que líderes regionais e globais se envolvam em esforços construtivos para evitar uma escalada ainda maior das hostilidades e trabalhem em direção a um acordo que leve à paz e à segurança duradouras para a região.
As declarações de Ghazi Hamad representam uma ameaça séria e reacendem as preocupações sobre a estabilidade no Oriente Médio. Continuaremos monitorando os desenvolvimentos e as reações da comunidade internacional em relação a essa situação em constante evolução.
Encerramos esta matéria com um olhar sobre os trágicos eventos que ocorreram em 7 de outubro. Um ataque que envolveu cerca de 3.000 terroristas do Hamas atravessando a fronteira com Israel a partir da Faixa de Gaza, resultando na perda de aproximadamente 1.400 vidas e na detenção de pelo menos 245 reféns, a maioria dos quais eram civis, incluindo crianças e idosos. Esses acontecimentos provocaram uma profunda indignação internacional.
Em resposta ao ataque, Israel lançou uma ofensiva militar em Gaza com o objetivo de destruir a infraestrutura do Hamas. O Ministério da Saúde de Gaza, sob o controle do Hamas, alegou que os ataques israelenses resultaram na morte de mais de 8.700 pessoas, embora esses números não tenham podido ser verificados de forma independente.
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