
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
Nesta última terça-feira (14), quase 300 mil pessoas se reuniram em Washington para a Marcha por Israel, tornando-a o maior encontro pró-Israel na história dos EUA, de acordo com William Daroff, CEO da Conferência dos Presidentes das Principais Organizações Judaicas Americanas.
Nesta terça-feira (14), um vídeo divulgado no Instagram (@eliasefortes) mostra milhares de pessoas em Washington expressando solidariedade a Israel e repudiando o grupo terrorista Hamas.
Autocarros e voos foram organizados por diversas entidades judaicas, escolas e comunidades, enquanto o Presidente Isaac Herzog, direto do Muro das Lamentações, pediu a libertação dos reféns em Gaza, declarando “Nunca Mais é agora”.
Herzog elogiou o presidente dos EUA, Joe Biden, pela clareza moral e ações ousadas, enquanto Hakeem Jeffries, o líder da minoria na Câmara, enumerou uma história de perseguição ao povo judeu ao longo dos tempos, explicando que ela ancorou “a defesa moral de Israel” e culminando: “O povo judeu foi violentamente expulso de Israel, o Oriente Médio. O povo judeu foi sistematicamente assassinado pelo regime nazista. O povo judeu foi violentamente atacado pelo Hamas em 7 de outubro, resultando na maior perda de vidas judaicas num único dia desde o Holocausto. Portanto, estamos aqui, com mais de 100.000 pessoas, para declarar inequivocamente: ‘Nunca Mais. Nunca mais. Nunca mais.’ O Estado de Israel deve sempre existir como um porto seguro para o povo judeu.”
A liderança do Congresso dos EUA criticou os apelos pró-Palestina, especialmente o slogan “Do rio ao mar”, considerado por muitos como um apelo à eliminação de Israel. O líder da maioria no Senado, Chuck Schumer, afirmou que isso significaria uma terra livre de judeus.
Apoiando Israel, Mike Johnson, presidente da Câmara dos EUA, rejeitou apelos por um cessar-fogo, afirmando que Israel cessará sua contra-ofensiva quando o Hamas deixar de ser uma ameaça.
Deborah Lipstadt, enviada anti-semitista do governo Biden, declarou que o governo dos EUA está “ombro a ombro contra o ódio aos judeus” e condenou qualquer forma de anti-semitismo.
Familiares dos reféns fizeram apelos emocionados, destacando o sofrimento das vítimas e pedindo ação imediata.

A presença do pastor evangélico John Hagee como orador gerou controvérsia entre grupos progressistas, mas a manifestação, designada como evento de “nível 1” em segurança, contou com amplo apoio e assistência federal.
Com bandeiras israelenses e mensagens de solidariedade, os manifestantes expressaram seu apoio a Israel e aumentaram a conscientização sobre os reféns em perigo.

Apesar de contratempos, como a delegação de 900 pessoas da Federação Judaica de Detroit impedida de comparecer, a Marcha por Israel foi um evento marcante em meio aos recentes protestos pró-Palestina e ao aumento do anti-semitismo nos EUA.
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