Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
Do corte na educação à resistência no transporte, entenda as demandas que levaram diferentes setores a cruzarem os braços.
Nesta terça-feira (28), diversas categorias de trabalhadores em São Paulo unem forças em uma série de protestos e greves contra os planos de privatização propostos pelo governo do estado. As reivindicações abrangem desde cortes na educação até a concessão de linhas do sistema de transporte.
Educação em Foco: Professores em Luta
O sindicato dos professores estaduais lidera as manifestações, opondo-se a um plano que prevê uma redução de até R$ 9,66 bilhões nos investimentos da educação básica em 2024. Além disso, buscam revogar o plano de carreira aprovado em 2022, entre outras melhorias nas condições de trabalho.
Transporte Público: Metroviários e Ferroviários na Resistência
No setor de transporte público, os funcionários do Metrô protestam contra as intenções de privatização das linhas 1-azul, 2-verde, 3-vermelha e 15-prata. Enquanto o governador Tarcísio de Freitas afirma que a privatização não está nos planos imediatos, uma consultoria está avaliando a viabilidade de concessão de todas as linhas, priorizando a expansão da malha metroferroviária.
Os metroviários também se opõem à concessão de serviços e manutenção em algumas linhas, enquanto na CPTM, trabalhadores resistem aos estudos de privatização das linhas 10-turquesa, 11-coral, 12-safira e 13-jade. O edital para a concessão da linha 7-rubi enfrenta críticas, especialmente após casos de falhas aumentarem nas linhas já concedidas.
SABESP e Fundação Casa: Mais Setores na Luta
A proposta de privatização da Sabesp, que visa reduzir a participação do governo de 50,3% para entre 15% e 30%, enfrenta oposição intensa dos grevistas. Na Fundação Casa, socioeducadores expressam solidariedade à greve, resistindo contra estudos para uma parceria público-privada que poderia resultar em cortes de vagas na instituição.
Enquanto São Paulo busca avançar com seus planos de privatização em diversos setores, a resistência dos trabalhadores ecoa nas ruas da cidade, destacando as complexidades e tensões presentes nesse debate sobre o futuro do serviço público no estado.
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