Acidente de V-22 Osprey deixa ao menos uma pessoa morta e reacende polêmica sobre segurança da aeronave
Por Camila Fernandes | GNEWSUSA
Na última quarta-feira (29), uma trágica ocorrência abalou a costa oeste do Japão, quando uma aeronave militar V-22 Osprey dos Estados Unidos caiu, levando consigo seis ocupantes, conforme relato da Associated Press.
A Guarda Costeira japonesa prontamente mobilizou esforços de busca e resgate nas proximidades da ilha de Yakushima, onde o acidente ocorreu. Barcos e aeronaves de patrulha foram despachados para o local, identificado como aproximadamente 0,6 milhas da costa da ilha. Autoridades da guarda costeira confirmaram a trágica notícia de que pelo menos uma pessoa perdeu a vida no acidente.
Os destroços, de cor cinza pertencentes ao Osprey, foram localizados no mar, adicionando um sombrio testemunho visual ao episódio, segundo a Guarda Costeira Japonesa reportou à AP. Inicialmente, o relatório mencionava a presença de oito ocupantes na aeronave.
Versões do V-22 Osprey, equipadas com rotores inclináveis, são operadas pela Força Aérea dos EUA, pelos Fuzileiros Navais dos EUA, pela Marinha dos EUA e pelas Forças de Autodefesa do Japão, apresentando a notável capacidade de voar tanto como helicóptero quanto como aeronave de asa fixa.
De acordo com relatos da mídia japonesa, testemunhas afirmam ter avistado o motor esquerdo da aeronave em chamas enquanto ela descia por volta das 14h47, horário local, próximo ao aeroporto da ilha. Pouco antes do acidente, às 14h40, o Osprey desapareceu dos radares, conforme informado pelo secretário-chefe de gabinete do Japão, Hirokazu Matsuno, por meio da Reuters.
Apesar das garantias das forças militares dos EUA e do Japão quanto à segurança da aeronave, a sua presença no Japão tem sido alvo de controvérsias, com críticos apontando para a alegada propensão a acidentes.
A tragédia desta semana revive memórias sombrias, incluindo a perda de três fuzileiros navais dos EUA em agosto, quando um Osprey caiu na costa norte da Austrália durante um exercício rotineiro de transporte de tropas. Além disso, um pouso forçado no oceano próximo a Okinawa, em dezembro de 2016, resultou no encalhe temporário da aeronave, intensificando ainda mais o debate sobre sua segurança e presença em território japonês.
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