
Foto ilustrativa.
Especialistas Alertam para a Urgência de Estratégias Integradas diante da Expansão Nacional do PCC e CV
Por Schírley Passos|GNEWSUSA
O Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV), as duas principais facções criminosas do Brasil, consolidam sua presença no sistema penitenciário, alcançando 24 Estados e o Distrito Federal, revela levantamento inédito do Ministério da Justiça.
“A atuação do PCC se estende agora para 23 unidades federativas, duas a mais do que em 2022”, destaca o estudo. Por sua vez, o Comando Vermelho, originado no Rio de Janeiro, expandiu sua presença para 21 Estados, registrando um aumento de seis em comparação ao ano anterior.
Alianças e Nacionalização: A Ascensão das Facções e os Desafios para o Sistema de Segurança
O estudo pioneiro também aponta que, das 70 facções presentes nas prisões brasileiras, apenas PCC e CV operam nacionalmente, enquanto as demais atuam regionalmente. Esse fenômeno está intrinsecamente relacionado às alianças estratégicas entre as facções, visando conquistar maior domínio territorial.

“É uma realidade nacional que foi se consolidando ao longo dos últimos anos, principalmente na última década”, explica o especialista Luiz Flávio Sapori. Ele destaca a presença dessas facções em Minas Gerais, especificamente no Triângulo Mineiro, Sul de Minas, região de Juiz de Fora e indícios na região metropolitana de Belo Horizonte.
Combate Efetivo: Desafios e Estratégias para Enfrentar o Crime Organizado
Diante do crescente domínio das facções, Sapori ressalta a necessidade de uma abordagem integrada entre os órgãos de defesa para diminuir o poder bélico e financeiro desses grupos. “O enfrentamento ao crime organizado precisa ser com o cérebro, é com a inteligência”, justifica o especialista.
Sobre as soluções, Sapori propõe o fortalecimento das fronteiras brasileiras para reduzir o poder de armamento das facções, enfatizando a importância de desmontar redes de contrabando internacional de armas. Além disso, critica a flexibilização do Estatuto do Desarmamento, indicando que o controle rigoroso das armas de fogo é crucial para conter o avanço do crime organizado.
O especialista também aponta falhas no controle de comunicação nas prisões, destacando a necessidade de restringir o uso de celulares pelos detentos. “Acabar com essa farra do uso de celular nas prisões brasileiras é o passo número um para começar a enfrentar o problema”, conclui Sapori.
Veja também
Desmantelamento do Crime Ambiental: PF e Ibama Fecham Garimpo Ilegal no Pará
Deputado Aliado de Zelensky Provoca Caos ao Explodir Granadas em Reunião de Prefeitura na Ucrânia
Acidente no Metrô de Pequim deixa 102 feridos durante Caos Pós-Nevascas
Faça um comentário