Após a morte da jovem de 22 anos, parentes acionam medidas legais contra a Choquei, alegando difamação e danos morais; investigação destaca possível influência negativa das redes sociais na trágica decisão.
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
A família de Jéssica Vitória Canedo está empenhada em enquadrar a página de fofocas Choquei em diversos crimes, incluindo difamação, danos morais e possível conteúdo fraudulento. Segundo o advogado Ezequiel Souza, em entrevista publicada recentemente, estão sendo coletadas provas para fundamentar essas acusações, com base no Código Penal.
A tragédia se desencadeou quando Jéssica, de 22 anos, tirou a própria vida em 22 de dezembro, alegadamente influenciada pelas mensagens de ódio recebidas após um post da Choquei. Este post divulgava uma suposta conversa amorosa entre a jovem e o artista Whindersson Nunes, negada por ambos.
O advogado salientou a possível aplicação do artigo 139 do Código Penal, relacionado à difamação, e do artigo 171, caso a Choquei tenha mantido a postagem após saber de sua inveracidade. A Polícia Civil de Minas Gerais está investigando a página por suspeita de indução ao suicídio, incluindo outras plataformas que divulgaram a notícia falsa.
Apesar da investigação em curso, Ezequiel Souza destacou que a Choquei pode enfrentar acusações de danos morais, pois a conduta dos perfis teria contribuído para a partida prematura de Jéssica.
Com um alcance massivo, a Choquei, que conta com 6,7 milhões de seguidores no X e 20,6 milhões no Instagram, intensificou o impacto negativo na vida de Jéssica. A mãe da jovem usou as redes sociais para pedir a remoção do conteúdo, enquanto o administrador da Choquei ironizou a situação, agravando a tensão no caso.
O desfecho desta trágica história dependerá do desenrolar das investigações e da busca por justiça pela família enlutada.
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