Justiça de Goiás Mantém Prisão de Advogada Acusada de Envenenar Ex-Sogro e Mãe

Decisão Liminar destaca Crueldade e Indícios de Autoria; Defesa Contesta Fundamentação Genérica

Por Gilvania Alves|GNEWSUSA

A Justiça de Goiás indeferiu o pedido de soltura da advogada Amanda Partata, acusada de envenenar seu ex-sogro e a mãe dele. A decisão, em caráter liminar, destacou a fundamentação anterior, ressaltando a necessidade de precaução diante da gravidade do crime.

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Fundamentação Genérica Contestada pel Defesa

Os advogados de Amanda contestaram a decisão anterior, alegando fundamentação genérica na audiência de custódia. Argumentaram que a falta de explicação sobre os motivos da prisão temporária não justificava a detenção, solicitando habeas corpus.

Indícios de Autoria e Compra de Alimentos

O desembargador Silvânio Divino de Alvarenga negou o recurso, indicando indícios de autoria apresentados pela Polícia Civil. Destacou que Amanda foi vista comprando alimentos possivelmente intoxicados, fortalecendo a ligação da acusada com o crime.

Recusa de Sigilo e Desprezo com a Vida Humana

A Justiça também rejeitou o pedido de sigilo no processo, citando ampla divulgação na mídia. O desembargador Alvarenga ressaltou o “total desprezo com a vida humana” da investigada, destacando a necessidade de continuidade das investigações.

Contexto do Crime

A Polícia Civil aponta Amanda como responsável pelo envenenamento do ex-sogro e sua mãe, Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e Luzia Alves, de 86. Motivada por sentimentos de rejeição após um relacionamento de 45 dias, Amanda mantinha boa relação com a família, mas escondia não estar mais grávida, levantando suspeitas sobre exames falsificados.

Doceria Isenta de Envolvimento

A doceria Perdomo Doces, fornecedora de um dos itens comprados por Amanda, foi fiscalizada e não teve envolvimento nas mortes. A empresária Mariana Perdomo expressou alívio e agradeceu pela confiança depositada em sua empresa, reforçando compromisso com a verdade.

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Prisão Mantida e Avaliação Médica Recomendada

A Justiça determinou a permanência de Amanda Partata na prisão, exigindo que seja colocada em cela separada. A acusada alegou agressão durante sua detenção, levando o juiz a recomendar avaliação médica e psicológica na investigada.

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