No primeiro ano do terceiro mandato de Lula, direita obteve êxito na aprovação de pautas de costumes, mas ainda enfrenta resistência na Casa
Por Nicole Cunha | GNEWSUSA
Com a atual maioria conservadora na Câmara dos Deputados, diversas pautas relacionadas à LGBTQIA+ e aborto enfrentam obstáculos. Em outubro desse ano, deputados de direita chegaram a defender a obstrução de pautas após afirmarem que o STF estava votando temas da competência do Congresso Nacional.
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Esquerda e Direita representam minorias na Câmara
Tanto representantes de esquerda quanto de direita estão isolados, controlando cerca de 100 dos 513 deputados cada. A maioria, composta por partidos de centro e de direita, demonstra pouco interesse em avançar com projetos sensíveis. O ‘Centrão’ e outros partidos priorizam pautas econômicas em detrimento das questões relacionadas à aborto, drogas, religião e educação.
Projetos de Lei travados
Projetos de Lei, como o que proíbe a chamada “união poliafetiva”, aprovado em dezembro na Comissão de Previdência e Família, continua pendente de avaliação na CCJ, última fase de tramitação nas comissões. Câmara rejeitou ainda conceder regime de urgência ao projeto da Comissão de Segurança contra o decreto anti-armas de Lula.
Faltaram apenas três votos para os necessários 257, impedindo a votação direta no plenário sem análise pela CCJ. A resistência reflete a sensibilidade das pautas em questão.
Polarização política
O cenário político atual evidencia os desafios enfrentados na aprovação de pautas sensíveis à sociedade, refletindo a complexidade das dinâmicas políticas e ideológicas na Câmara dos Deputados.
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