Nova Regra em NYC: aviso de 32 horas para Ônibus de Imigrantes

Prefeito Adams reforça restrições e adverte sobre Impactos Financeiros em meio a crescente crise migratória

Por Schirley Passos|GNEWSUSA

O prefeito de Nova York, Eric Adams, emitiu uma ordem executiva nesta quarta-feira (27), exigindo que os ônibus fretados que transportam imigrantes de outros estados americanos notifiquem a cidade com 32 horas de antecedência. A medida visa assegurar a presença de pessoal suficiente para recebê-los.

Adams alertou que o descumprimento acarretará em contravenção, sujeita a multas, processos judiciais e até mesmo apreensão dos veículos. As restrições incluem horários específicos de chegada, de segunda a sexta-feira, entre 8h30 e 12h (horário local), com a obrigação de desembarcar os passageiros em locais designados, a menos que haja instruções do Escritório de Gestão de Emergências.

Durante uma coletiva de imprensa com os prefeitos de Chicago, Brandon Johnson, e de Denver, Mike Johnston, o prefeito Johnston informou que Denver está seguindo o exemplo de Nova York, implementando uma portaria semelhante.

Eric Adams ressaltou a crise fiscal causada pela chegada de mais de 150.000 imigrantes desde abril de 2022, alertando que isso resultará em um gasto estimado de US$ 12 bilhões até meados de 2025. Ele solicitou ajuda ao governo federal, destacando a necessidade de recursos para serviços como abrigo, refeições e educação infantil.

A crise migratória foi intensificada pelo envio, pelo governador do Texas, Greg Abbott, de ônibus lotados de imigrantes para cidades com prefeitos democratas, incluindo Washington, Nova York, Boston, Denver, Filadélfia e Los Angeles. A decisão de converter hotéis em abrigos e impor limites temporais para encontrar moradia gerou críticas, especialmente em relação ao impacto nas crianças.

Manifestantes armam barracas de acampamento em Nova York no começo de dezembro de 2023 e pedem a continuidade da decisão judicial de 42 anos: “Salvem o direito ao abrigo!| Foto: Reprodução. EFE/Ruth E. Hernández

Além disso, Adams reduziu os orçamentos das agências municipais, agravando ainda mais a situação. Os prefeitos Adams, Johnson e Johnston criticaram o governo federal por não fornecer a ajuda econômica solicitada e por não abordar a questão migratória como um problema nacional.

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