Votação reflete clamor global por paz, Brasil figura entre os 153 apoiadores da medida na busca por soluções humanitárias e proteção aos civis
Por Schirley Passos|GNEWSUSA
Aprovada na ultima terça-feira (12) pela Assembleia Geral da ONU, a resolução que pede um cessar-fogo imediato na guerra entre Israel e Hamas recebeu o apoio de 153 dos 193 membros, incluindo o Brasil. Dez países, incluindo os EUA e Israel, votaram contra, enquanto 23 se abstiveram. Ao contrário do Conselho de Segurança, os EUA não têm poder de veto na Assembleia Geral.
Embora as resoluções da Assembleia Geral não sejam vinculativas, elas carregam peso político, refletindo uma posição global sobre o conflito. O enviado palestino na ONU, Riyad Mansour, destacou que a votação representa o ápice do sentimento público, ressaltando os protestos pró-Palestina em todo o mundo.
Riyad Mansour enfatizou o dever coletivo de buscar o fim da agressão e da guerra, salientando a necessidade de salvar vidas. Por sua vez, a embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas-Greenfield, reconheceu aspectos da resolução que os EUA apoiavam, como a urgência em resolver a crise humanitária em Gaza e proteger civis, mas expressou preocupações quanto à eficácia de um cessar-fogo neste momento.
Antes da votação, o presidente dos EUA, Joe Biden, durante um evento de arrecadação de fundos para sua campanha de reeleição em 2024, observou que Israel estava perdendo apoio internacional devido aos “bombardeios indiscriminados”. A resolução da Assembleia Geral também exige a libertação imediata e incondicional de reféns mantidos pelo Hamas, além de instar as partes em conflito a cumprir o direito internacional, especialmente no que se refere à proteção de civis.
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