EUA anunciam operação no Mar Vermelho após ataque do Grupo Holthis

Secretário de Defesa dos EUA Lloyd Austin. Foto: Reprodução. REUTERS/Johanna Geron

Lloyd Austin, Secretário de Defesa, convoca Aliados para garantir a Segurança Marítima e proteger o Comércio Internacional na Região

Por Schirley Passos/GNEWSUSA

Os Estados Unidos anunciaram uma operação no Mar Vermelho em resposta aos ataques de um grupo rebelde do Iêmen, conhecido como houthis, a navios comerciais. O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, durante sua viagem ao Oriente Médio, classificou esses ataques como “imprudentes” e afirmou que representam um sério problema internacional que exige uma resposta firme.

Austin expressou preocupação com a ameaça ao livre fluxo de comércio e à segurança dos marinheiros, concluindo que tais ataques devem ser interrompidos.

Além disso, o secretário convidou os 42 países envolvidos na operação a condenarem publicamente as ações dos houthis e a participarem de patrulhas internacionais para garantir a liberdade de navegação na região. As forças houthis têm visado navios comerciais no Mar Vermelho, alegando que esses ataques são uma resposta à guerra de Israel contra o Hamas.

Em resposta à deterioração da situação de segurança, a gigante petrolífera BP anunciou a pausa de todas as operações através do Mar Vermelho. A região é crucial para o comércio mundial. A operação multinacional liderada pelos EUA para combater os ataques dos houthis envolve o Reino Unido, Bahrein, Canadá, França, Itália, Holanda, Noruega, Seychelles e Espanha.

O Grupo Houthis

Os houthis são um grupo rebelde do Iêmen, formalmente conhecido como Ansar Allah. Eles são um movimento político-militar de orientação xiita, originário da minoria zaidita no país. O grupo ganhou destaque nas décadas passadas devido à sua oposição ao governo central do Iêmen, acusando-o de marginalizar a comunidade zaidita.

Força militar Houthi em Sanaa, capital do Iêmen. Foto: Reprodução | REUTERS

Os houthis se envolveram em conflitos armados no Iêmen, buscando maior participação política e representação para sua comunidade. Em 2014, eles tomaram a capital, Sanaa, e grande parte do norte do país. Isso levou a uma intervenção militar liderada pela Arábia Saudita em apoio ao governo iemenita reconhecido internacionalmente.

Os houthis têm sido frequentemente acusados de receber apoio do Irã, o que tem contribuído para a complexidade do conflito no Iêmen. Suas ações incluíram ataques a navios no Mar Vermelho e lançamento de mísseis contra alvos na Arábia Saudita. O conflito no Iêmen tem causado uma grave crise humanitária e é uma das situações mais complexas e desafiadoras na região do Oriente Médio.

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