Acusado de incêndio mortal em Joanesburgo enfrenta 76 acusações de homicídio

Foto/ Reprodução: AP
  Homem é detido na África do Sul por confessar ter provocado um dos piores desastres do país.
Por Camila Fernandes | GNEWSUSA

 

Na quinta-feira(25), um homem recebeu 76 acusações de homicídio e 86 acusações de tentativa de homicídio, relacionadas ao incêndio devastador que ocorreu em um prédio de apartamentos em Joanesburgo, África do Sul, no ano passado. O incêndio, um dos piores desastres do país, resultou na morte de 76 pessoas e deixou dezenas de feridos.

File - Medics outside the building in downtown Johannesburg Thursday, Aug. 31, 2023 where a deadly fire claimed 76 lives. A suspect appeared in court Thursday, Jan. 25, 2024 after he claimed responsibility for starting the building fire, which killed 76 people, while trying to get rid of the body of someone he had killed. (AP Photo/Jerome Delay/File)
(Foto/ Reprodução: AP)

Os promotores alegam que o acusado, Sithembiso Lawrence Mdlalose, confessou por escrito ter iniciado o incêndio noturno no prédio de cinco andares em agosto. O suspeito também enfrenta acusações de incêndio criminoso e permanecerá sob custódia policial até uma audiência no próximo mês, onde seu advogado decidirá se buscará fiança. Se condenado, Mdlalose pode enfrentar uma sentença de prisão perpétua, visto que a África do Sul não possui pena de morte.

O advogado de Mdlalose, Dumisani Mabunda, afirma ter recebido uma cópia da confissão e acredita que seu cliente a fez voluntariamente. Durante a audiência em Joanesburgo, Mdlalose não apresentou apelo em resposta às acusações e, até o momento, não indicou como irá pleitear em relação aos crimes imputados.

A prisão de Mdlalose ocorreu após uma revelação surpreendente durante um inquérito separado sobre as causas do incêndio. Ele afirmou ser o responsável pelo incêndio, alegando ter provocado o fogo enquanto tentava esconder o corpo de um homem que havia matado no porão do prédio. Segundo Mdlalose, ele seguiu as instruções de um traficante de drogas tanzaniano que também residia no local.

Os promotores afirmam que a confissão feita durante o inquérito não poderá ser utilizada no julgamento, mas uma confissão por escrito diante de um juiz foi apresentada e está sendo considerada nas investigações em curso. O incêndio, ocorrido em um prédio abandonado e gerido por proprietários ilegais, revelou graves falhas nos protocolos de segurança, contribuindo para a tragédia. As autoridades relatam que o edifício era habitado por centenas de pessoas vivendo em condições precárias, com falta de medidas básicas de segurança. Mangueiras de incêndio e extintores foram removidos, e as escadas de incêndio foram trancadas ou acorrentadas, dificultando a evacuação durante o incidente.

 

 

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Sobre Camila Fernandes / CEO-Brasil 615 Artigos
Jornalista, ela traz consigo uma rica bagagem de experiência e conhecimento no campo da comunicação. Sua dedicação à profissão a consolidou como uma profissional de destaque, cuja paixão pela verdade e pela narrativa precisa a define. Além de suas realizações no jornalismo, Camila também é a CEO da agência de marketing Authentic Media. Seu papel como líder empresarial destaca-se pela capacidade de combinar visão estratégica e criatividade, impulsionando sua agência para o sucesso. Formada em marketing Digital, atualmente Graduanda em Publicidade e Propaganda, ela continua a se aprimorar academicamente, mantendo-se atualizada com as últimas tendências e inovações no mundo da comunicação e do marketing. E desde 2023 faz parte do time de jornalistas do Gnewsusa. Adicionalmente, é importante ressaltar que Camila Fernandes desempenha o papel de CEO-Brasil no Jornal GnewsUSA, reforçando sua presença e influência no cenário da comunicação e do jornalismo.

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