Josef Fritzl, conhecido como o “Monstro de Amstetten”, responsável por manter sua filha Elisabeth em cativeiro por duas décadas, poderá em breve ser libertado da prisão, causando consternação na sociedade. Após uma avaliação psiquiátrica indicar que, aos 88 anos, ele não representa mais uma ameaça, especula-se sobre a possível concessão de liberdade condicional.
Casa onde Fritzl mantinha a filha Elizabeth em cativeiro. Foto: Reprodução. AFP.
Condenado à prisão perpétua em 2009 por crimes que incluem incesto, estupro, cárcere privado e homicídio, Fritzl chocou o mundo ao admitir os horrores cometidos contra Elisabeth. O novo relatório psiquiátrico destaca sua saúde debilitada, tornando-o elegível para liberdade condicional a partir deste ano. Contudo, a lembrança de seus crimes brutais ainda ecoa na sociedade, levantando questões sobre a justiça da possível libertação.
O “Monstro de Amstetten” atraiu sua filha para o porão aos 18 anos, mantendo-a em condições desumanas por 24 anos. O relatório também revela um estado mental deteriorado, com confusão e delírios, levantando debates sobre sua capacidade de reintegração na sociedade.
Fritzl em prisão na Áustria. Foto: Reprodução/AFP.
Enquanto especialistas indicam que Fritzl provavelmente será transferido para um lar de idosos devido à sua condição física fragilizada, a possibilidade de sua libertação reacende o horror do caso que veio à tona em 2008. O impacto do “Monstro de Amstetten” continua a assombrar, mesmo diante de uma possível decisão de liberar o perpetrador de um dos casos mais perturbadores da história recente.
Faça um comentário