
Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, reafirma compromisso com revisão de institutos penais após morte do Sargento Roger Dias em Belo Horizonte
Por Nicole Cunha | GNEWSUSA
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, assegura o compromisso da Casa na revisão de institutos penais, incluindo a saída temporária, conforme previsto no PL 2.253/2022.
“[…] em vez de servirem a uma proposta de ressocialização, têm sido um instrumento de permitir a liberdade daqueles que não têm condição de estar em liberdade.” – Rodrigo Pacheco.
A morte do policial Roger Dias da Cunha durante confronto com um preso em saída temporária intensifica o debate sobre a eficácia desse benefício.
“[…] houveram outros fatos nos últimos tempos que ensejam uma reflexão profunda da política brasileira e da sociedade brasileira em relação à segurança pública ao sistema penal“, disse Pacheco.
Competências e Compromissos do Legislativo
Pacheco destaca que a segurança pública é responsabilidade do Executivo, e que o Legislativo focará na elaboração de leis firmes para assegurar a aplicação eficaz do Direito Penal. O PL 2.253/2022, após 11 anos na Câmara, está em análise na Comissão de Segurança Pública do Senado. A expectativa é que a comissão debata o texto a partir de fevereiro.
“Nós temos que fazer leis que sejam firmes […] para poder cumprir a finalidade do Direito Penal, para que aqueles que cometem crime possam ter as suas penas aplicadas, mas ao mesmo tempo […] acreditar que essas pessoas que recebem pena podem ser recuperadas, então é esse nosso papel no Congresso Nacional.” – acrescentou o senador.
Compromissos e cobranças dos Senadores
Senadores da oposição comprometem-se a pressionar pela votação do projeto, visando proteger a sociedade contra criminosos que não retornam após as saídas temporárias.
“Quero fazer um compromisso aqui com os policiais militares, com todos os policiais, de que em fevereiro nós vamos retornar a Brasília, nós vamos lutar para que o projeto seja votado e que seja colocado em regime de urgência[…]” – Carlos Viana.
Lamentam também as tragédias e destacam a importância da votação do PL em fevereiro. A pauta, no entanto, divide opiniões.
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