
Carlinhos Cocaína, líder do Comando Vermelho, é morto em operação policial na Zona Oeste do Rio de Janeiro
Por Schirley Passos|GNEWSUSA
Carlos Henrique dos Santos, conhecido como Carlinhos Cocaína e apontado como um dos principais líderes do tráfico na Cidade de Deus, Zona Oeste do Rio, foi morto em um intenso tiroteio com policiais militares na Freguesia. O confronto resultou também em dois seguranças feridos, encontrados em um Cruze prata, e um quarto suspeito baleado em um terreno baldio.
Durante a ação, foram apreendidos um fuzil AK-47, duas pistolas e um rádio de comunicação. A Polícia Militar, após o episódio, desencadeou uma operação na Cidade de Deus, onde Carlinhos exercia controle sobre áreas como Apartamentos, Pantanal, Quintanilha e Bariri.
Operação Policial em Consequência: Chefão do Tráfico Morto e Seguranças Feridos na Zona Oeste
O confronto ocorreu quando Carlinhos e seus cúmplices se depararam com viaturas na esquina das ruas Quintanilha e São Jorge. Os suspeitos abriram fogo contra os policiais, que responderam à altura. Carlinhos e os feridos foram levados ao Hospital municipal Lourenço Jorge, onde o líder do Comando Vermelho veio a óbito.
O 18º BPM (Jacarepaguá) informou que Carlinhos era um dos oito traficantes alvos de mandados de prisão relacionados a um tiroteio na Cidade de Deus em 2016, resultando na queda de um helicóptero da PM e na morte de quatro agentes.
O histórico de mais de 30 anos no tráfico de Carlinhos inclui uma prisão em 2010 por tráfico de drogas, seguida por uma fuga da cadeia. O Disque Denúncia oferecia recompensa por informações que levassem à prisão do traficante.
Além disso, Carlinhos era conhecido por uma vida de luxo, evidenciada por uma mansão avaliada em R$ 2 milhões, apreendida em operação policial em 2019. O traficante também foi alvo de uma festa de 15 anos para sua filha, com um custo estimado em mais de R$ 1 milhão, e presentes, como uma viagem à Disney para membros da família.
A Cidade de Deus, inicialmente projetada como um conjunto habitacional, enfrentou o domínio do tráfico desde os anos 80. Apesar de tentativas de conter a violência com a implantação de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) em 2009, a região permaneceu desafiadora. O confronto desta sexta-feira impactou o funcionamento de centros de saúde locais, evidenciando a complexidade do cenário na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
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