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Medidas emergenciais buscam fortalecer a segurança na região em meio a declaração de Conflito Armado Interno e ações enérgicas do governo equatoriano.
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
Na última terça-feira (9), o Peru anunciou um estado de emergência em sua fronteira com o Equador, em resposta à crise na segurança pública e aos desafios enfrentados no combate ao crime organizado no país vizinho.
O primeiro-ministro, Alberto Otárola, revelou a decisão e informou que os ministros do Interior e da Defesa se deslocarão para uma cidade fronteiriça, visando coordenar esforços para fortalecer a segurança na região.
Além disso, o Ministério do Interior peruano anunciou o envio de um contingente da Diretoria de Operações Especiais da polícia para a fronteira equatoriana, visando apoiar nas operações de combate à criminalidade.
A ação do Peru surge em meio à declaração de Conflito Armado Interno pelo presidente equatoriano, Daniel Noboa, que identificou 22 grupos do crime organizado como organizações terroristas. A medida foi motivada por uma série de eventos violentos, incluindo sequestros de policiais, explosões e a invasão armada a uma rede de televisão.
O governo equatoriano também determinou que as Forças Armadas realizem operações militares para neutralizar os grupos armados, enquanto formou um Conselho de Segurança Pública e do Estado para avaliar a situação de segurança no país.
Em resposta à crise, o Ministério da Educação do Equador suspendeu as aulas presenciais em todo o país até 12 de janeiro, enquanto a Direção-Geral de Aviação Civil solicitou o reforço da segurança em instalações aeroportuárias e áreas públicas.
O presidente equatoriano, Daniel Noboa, já havia declarado estado de emergência por 60 dias na segunda-feira (8), permitindo patrulhas militares, incluindo em prisões, e estabelecendo um toque de recolher noturno nacional. A decisão foi uma resposta a incidentes prisionais, incluindo a possível fuga de Adolfo Macias, líder do grupo criminoso Los Choneros, e a tomada de guardas como reféns.
Noboa, que assumiu o cargo em novembro do ano passado, enfrenta o desafio de conter a crescente violência relacionada ao tráfico de drogas nas ruas e prisões do Equador.
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