
Campanhas intensificam estratégias e ataques na corrida presidencial
Por Schirley Passos|GNEWSUSA
Nikki Haley, Donald Trump e Joe Biden estão no centro de uma acalorada disputa eleitoral, com cada candidato buscando conquistar a indicação para as eleições gerais. Haley, que continua na corrida mesmo após derrotas em Iowa e New Hampshire, realizou três comícios na Carolina do Sul e lançou anúncios de campanha que visam atacar tanto Biden quanto Trump.
Os anúncios de Haley destacam críticas a Biden, retratando-o como “muito velho”, e a Trump, chamando-o de “caos”. Além disso, ela descreve a represália às eleições de 2020 como uma “revanche que ninguém quer”. Outro anúncio ressalta suas realizações como governadora, mencionando a geração de milhares de empregos, a implementação de leis de imigração rígidas e a redução de impostos durante seu mandato.
No entanto, os republicanos têm se unido em torno de Trump, pressionando Haley a desistir da corrida. Figuras influentes do partido, como o representante Joe Wilson, o governador Henry McMaster e o presidente da Câmara Burrell Smith, têm feito chamadas para apoiar Trump, buscando garantir que Haley não receba mais financiamento de doadores.
A campanha de Trump também lançou um novo site, que critica as propostas de Haley, como a redução dos direitos da Previdência Social e o aumento do imposto sobre a gasolina durante seu mandato como governadora. O conselheiro sênior de Trump, Jason Miller, elogiou o site e expressou o objetivo de envergonhar Haley na Carolina do Sul.
Enquanto isso, Joel Tenney, um evangelista cristão que apoiou Trump no Iowa, planeja viajar para a Carolina do Sul como voluntário para ajudar a alcançar a grande base de eleitores evangélicos do estado, que ainda demonstra apoio ao ex-presidente.
Haley acredita que tem mais chances de derrotar Biden do que Trump, que enfrenta diversas acusações criminais relacionadas a seus esforços para reverter a derrota nas eleições de 2020. Biden, por sua vez, recebeu o endosso do United Auto Workers, com o presidente do sindicato, Shawn Fain, elogiando o apoio contínuo de Biden aos trabalhadores.
A disputa entre Haley, Trump e Biden marca um momento crucial na corrida presidencial, com Trump sendo o primeiro republicano desde 1976 a conquistar votos competitivos em Iowa e New Hampshire. A votação de terça-feira(23) foi o primeiro confronto direto entre Trump e Haley, após a desistência do governador da Flórida, Ron DeSantis, que agora apoia o ex-presidente.
Haley, determinada a continuar na corrida, desafiou Trump a debater com ela, afirmando que a competição está longe de terminar. Enquanto isso, Trump, em seu próprio discurso, zombou de Haley, chamando-a de “impostora” e questionando seu discurso de vitória. A disputa eleitoral continua a se desenrolar, com os candidatos buscando conquistar o apoio dos eleitores e garantir sua posição na corrida presidencial.
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