A iniciativa visa reduzir a participação de armas fabricadas no país em crimes estrangeiros e violações dos direitos humanos, segundo a Bloomberg
Por Schirley Passos|GNEWSUSA
O governo dos Estados Unidos está planejando impor restrições mais rigorosas às exportações de armas civis, como parte de uma iniciativa para reduzir o envolvimento de armas fabricadas no país em crimes estrangeiros e violações dos direitos humanos. A medida surge após uma revisão do Departamento de Comércio dos EUA sobre seu apoio aos fabricantes de armas americanos, motivada por uma investigação da Bloomberg que vinculou o aumento das exportações de armas civis a taxas mais elevadas de crimes com armas globalmente.
Conforme o relatório da Bloomberg, que cita um projeto de regras obtido pela agência de notícias, o Departamento de Comércio dos EUA propõe fortalecer a supervisão e as regras que regem as exportações comerciais de armas semiautomáticas. Autoridades do Departamento do Comércio informaram a grupos de defesa na semana passada que o Departamento de Estado dos EUA terá um papel mais influente na verificação das exportações para países com históricos precários em direitos humanos.
O projeto de regras também prevê a criação de categorias comerciais distintas para armas de fogo semiautomáticas, abrangendo pistolas, rifles e espingardas. Isso facilitaria a fiscalização por parte dos reguladores federais, proporcionando maior controle sobre as exportações dessas armas. Em outubro do ano passado, o Departamento do Comércio suspendeu a emissão de licenças de exportação para a maioria das armas de fogo e munições civis por 90 dias, a fim de avaliar o risco de desvio dessas armas para entidades que promovem instabilidade regional, violam direitos humanos ou estão envolvidas em atividades criminosas.
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