
Imagem: Capturada por Ali Jadallah, Agência Anadolu através da Getty Images.
Secretário-Geral da ONU confirma medida drástica e anuncia investigação interna
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
Nesse domingo (28), a Agência das Nações Unidas de Assistência e Obras aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNRWA) se viu envolvida em uma crise de proporções internacionais. Um de seus funcionários foi morto após ser acusado de participação em um ataque promovido pelo grupo Hamas contra Israel, conforme confirmado pelo Secretário-Geral da ONU, António Guterres.
A reação da organização não se limitou apenas à fatalidade. Guterres informou que outros nove funcionários foram demitidos, enquanto as identidades de outros dois estão sendo esclarecidas. Diante das graves acusações, as Nações Unidas iniciaram uma investigação imediata por meio do órgão de supervisão da ONU.
Guterres destacou a determinação em responsabilizar qualquer funcionário da ONU envolvido em atos de terror, ressaltando que medidas criminais serão tomadas. Apesar do abalo, o Secretário-Geral fez um apelo aos países para que mantenham o suporte financeiro à UNRWA, crucial para o sustento diário de cerca de 2 milhões de habitantes da Faixa de Gaza.
O cenário se torna mais delicado com a suspensão de financiamento por parte de nove países, em resposta às acusações contra a UNRWA. Guterres compreende as preocupações dos governos, mas faz um apelo veemente para que garantam, no mínimo, a continuidade das operações da agência. Ele destaca a importância de não penalizar os milhares de profissionais que trabalham em situações extremamente perigosas para assistir as populações afetadas.
A comunidade internacional observa atentamente o desdobrar desses acontecimentos, enquanto a ONU busca esclarecer os detalhes do envolvimento de seus funcionários em um episódio que tensiona ainda mais a já delicada situação no Oriente Médio.
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