Após 20 anos do chocante crime, Andreas von Richthofen vê patrimônio se transformar em pesadelo de processos e débito
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
Devido ao crime cometido por Suzane Louise von Richthofen em 2002, a herança da família, avaliada em quase R$ 10 milhões na época do acontecimento, tornou-se um amargo legado de dívidas para o irmão Andreas von Richthofen. Em uma batalha judicial com a irmã, Andreas assumiu a responsabilidade pelos bens, que incluíam carros, terrenos, imóveis e valores em contas correntes e aplicações.
Atualmente, duas décadas após o crime que abalou o país, Andreas enfrenta 24 ações na Justiça de São Paulo devido a dívidas de Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) e condomínios atrasados, totalizando um montante alarmante de aproximadamente R$ 500 mil.
O levantamento revela que duas das seis casas herdadas já foram invadidas por “falsos sem-teto”, utilizando o mecanismo de usucapião para adquirir a posse. Andreas, em um estado de isolamento voluntário em um sítio em São Roque desde o início da pandemia, enfrenta dificuldades para ser notificado sobre os processos judiciais, já que vive praticamente incomunicável, sem telefone e internet.
A ameaça de leilão paira sobre as propriedades de Andreas, conforme procuradores da cidade de São Paulo preparam ações para tomar medidas contra a recusa do irmão de quitar os débitos. Amigos e pessoas próximas relatam que Andreas desapareceu em janeiro de 2023, coincidindo com o início do cumprimento da pena em liberdade de Suzane von Richthofen, descrevendo-o como alguém com um misto de medo e amor pela irmã.
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