
Apesar da Intensidade, Novos Tremores não Superam Terremoto de Magnitude 7.6; Colisão de Aeronaves em Tóquio Adiciona Tragédia ao Cenário
Por Camila Fernandes | GNEWSUSA
O Japão enfrenta uma série de desafios sísmicos e aéreos, conforme registros da Agência Meteorológica do Japão revelam 201 novos tremores nas primeiras 24 horas após o terremoto de segunda-feira (1). Embora a quantidade seja expressiva, nenhum dos novos tremores superou a intensidade do terremoto principal, que atingiu magnitude 7.6 e teve epicentro na região de Noto, na província de Ishikawa.
Oito dos 10 tremores mais intensos nesse período foram identificados em Noto, enquanto os outros dois ocorreram na província de Niigata, situada a 440 quilômetros de Noto. Todos os registros, com magnitude a partir de 5, aconteceram no dia 1º, sendo nove deles concentrados entre 4h10 e 6h08.
Ishikawa, epicentro do terremoto, contabilizou 170 tremores nas primeiras 24 horas após o evento sísmico, distribuindo-se entre a região de Noto e a costa da província. Desde as primeiras horas do dia 2, mais de 40 novos tremores foram verificados no local. As áreas de Noto e Niigata, localizadas a mais de 250 quilômetros de Tóquio e banhadas pelo Mar do Japão, continuam sob monitoramento devido à atividade sísmica.
Em meio a essa crise sísmica, Tóquio vivenciou uma tragédia aérea nesta terça-feira (2), quando ocorreu uma colisão entre aviões que resultou na morte de cinco pessoas. Uma das aeronaves envolvidas na colisão estava destinada a levar ajuda humanitária para a região de Noto, intensificando ainda mais a complexidade do cenário pós-terremoto.
O terremoto do dia 1º deixou pelo menos 48 mortos, com desabamentos de edifícios nas províncias de Ishikawa, Niigata, Fukui, Toyama e Gifu. Apenas em Ishikawa, 25 casas colapsaram, e 200 incêndios foram registrados, agravando o impacto da tragédia na região.
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