Mas será o Benedito? Não, é o filho do Ministro do STJ exibindo itens de grife em Amsterdã

Filho do Ministro Benedito Gonçalves exibe peças que chegam a mais de 1 milhão nas redes, gerando críticas à disparidade salarial em cargos públicos

Por Nicole Cunha | GNEWSUSA

Em um vídeo de influenciador, Felipe Brandão, filho do ministro do STJ, mostra roupas e joias avaliadas em mais de R$ 1,2 milhão, despertando a atenção da internet. Membros da direita criticam a “ostentação,” relacionando-a ao ministro Benedito Gonçalves e sugerindo ligações com atuações judiciais.

Detalhes dos itens exibidos por Felipe:

• Relógio Richard Mille RM 011: cerca de €200 mil (aproximadamente R$1,07 milhão)
• Pulseira da Cartier: estimada em R$96.500
• Tênis Air Force da Nike com a Louis Vuitton: R$30.090
• Jaqueta da Prada: valor semelhante a €2.560 (aproximadamente R$14.214)
• Calça Denim Tears: R$1.583 no eBay.
• Mochila da Dior: Preço não identificado, mas itens semelhantes chegam a R$2 mil em importadoras.

Reações políticas e sociais à ostentação

Segundo artigo do Diário do Poder, Felipe apresentou produtos de luxo com valores superiores ao capital social combinado das empresas das quais é sócio, que é de R$41 mil.

Setores da direita criticam a “ostentação” de Felipe, sugerindo conexões com o ministro Benedito Gonçalves e levantando acusações graves, causando debate nas redes sociais. Além das críticas políticas, a sociedade expressa indignação com a desigualdade, destacando a disparidade entre políticos ricos, pagos com dinheiro público, e a realidade de quem enfrenta dificuldades financeiras no Brasil.

Posicionamento do Tribunal de Justiça

Após a viralização, a juíza Flávia Babu, do TJRJ, ordenou a exclusão do vídeo, gravado em Amsterdã por um influenciador estrangeiro, alegando que ridicularizava o filho do Ministro Benedito Gonçalves.

Além das discussões sobre o direito de uso do dinheiro, a atitude de Felipe foi considerada de “muito mal gosto”. Alguns apontaram críticas como racistas.

É crucial recordar que a maioria da população trabalha diariamente, sem receber em um ano o que políticos ganham em um mês. As queixas sobre salários exorbitantes são compreensíveis e frequentes.