Caso destaca preocupações contínuas sobre o uso de força letal pela polícia e ocorre na mesma cidade onde George Floyd foi morto
Por Schirley Passos|GNEWSUSA
Promotores do condado de Hennepin anunciaram na quarta-feira(25) que o policial estadual Ryan Londregan, 27, está enfrentando acusações de homicídio involuntário e homicídio culposo, além de uma acusação de agressão, relacionadas à morte do motorista negro Ricky Cobb II em Minneapolis no ano passado. Durante uma coletiva de imprensa, a promotora Mary Moriarty destacou que as circunstâncias do caso não justificaram o uso de força letal, e Londregan não seguiu o treinamento adequado para a situação.
O incidente, que ocorreu em 31 de julho de 2023, envolveu a parada de Cobb, 33, por dirigir sem faróis. Os promotores afirmam que Londregan chegou 20 minutos depois, e durante a abordagem, os policiais souberam que Cobb estava “procurado por violação de uma ordem de proteção” em um condado vizinho. No entanto, não havia mandado de prisão emitido para sua detenção.
Após recusar repetidamente um pedido para deixar o veículo, Cobb foi informado de sua prisão. Durante a tentativa de detenção, Londregan disparou dois tiros no torso de Cobb, resultando na morte do motorista. O carro de Cobb percorreu cerca de quatrocentos metros antes de colidir, e apesar dos esforços dos soldados para prestar os primeiros socorros, Cobb faleceu no local.
O caso ressalta a preocupação contínua sobre o uso de força letal pela polícia e ocorre na mesma cidade onde George Floyd foi morto pela polícia em 2020, desencadeando protestos globais por justiça racial e levando a um aumento do escrutínio sobre os casos de violência policial contra cidadãos negros nos Estados Unidos. O sindicato de policiais defendeu os soldados envolvidos, alegando que a situação exigiu o uso de força letal.
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