
Thiago Allan Freitas, raptado enquanto ia a uma concessionária, é encontrado em meio à onda de violência que assola o país sul-americano
Por Schirley Passos|GNEWSUSA
Na ultima quarta-feira (10/12), a polícia equatoriana conseguiu resgatar Thiago Allan Freitas, brasileiro que havia sido sequestrado na terça-feira (9/12) enquanto se dirigia a uma concessionária de carros. A família, proprietária de uma churrascaria em Guayaquil, maior cidade do Equador, confirmou a informação à Folha.
Os criminosos, que pediam resgate, mantiveram Freitas após a família enviar apenas US$ 1.200 (R$ 6.000), uma quantia inferior às exigências iniciais de US$ 8.000 (R$ 40 mil), reduzidas posteriormente para US$ 4.000 (R$ 20 mil). O encarregado de negócios da embaixada do Brasil no Equador, Afonso Neri, revelou que, aparentemente, os sequestradores aproveitaram a onda de terror no país, mas não tinham ligações com facções de narcotraficantes que instigam a violência.
O Itamaraty, que acompanhava o caso desde a denúncia do sequestro, manteve contato com a família e autoridades locais. Enquanto o Brasil acompanhava com atenção, diplomatas avaliaram a crise como um problema interno do Equador, sem risco de se alastrar para a região.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com autoridades para discutir a crise equatoriana, expressando apoio à declaração que está sendo elaborada pelo Chile em nome do grupo de países da América do Sul signatários do Consenso de Brasília. O texto repudia os ataques criminosos, apoia o governo e o povo equatoriano, e deseja a rápida restauração da segurança pública no país.
Brasília já manifestou apoio político a Quito e, segundo diplomatas, aguarda possíveis pedidos de auxílio e cooperação por parte do governo equatoriano.
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