O ex presidente busca vencer prévias eleitorais enquanto enfrenta impugnações judiciais em dois Estados
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, embarca em uma jornada desafiadora na busca pela indicação republicana para as eleições presidenciais de novembro. Com seis concorrentes na disputa, Trump precisa conquistar 1.276 dos 2.551 delegados em jogo nas prévias eleitorais que antecedem o pleito oficial.
Ao contrário do sistema brasileiro, nos EUA, não é o candidato com o maior número de votos que vence, mas aquele que assegura a maioria dos delegados em cada Estado. As primárias e caucuses, eventos cruciais nesse processo, seguem essa lógica, determinando o candidato que representará o partido na eleição.
O início das prévias, marcado para 15 de janeiro em Iowa, sinaliza o pontapé inicial em uma corrida que atinge seu ápice em 5 de março, na Super Tuesday, envolvendo 15 Estados e 865 delegados republicanos em jogo. A decisão final sobre a indicação ocorrerá durante a convenção nacional, entre 15 e 18 de julho, em Milwaukee.
Enquanto Trump enfrenta seus adversários republicanos, incluindo o governador da Flórida, Ron DeSantis, seu caminho é ainda mais complexo devido a desafios judiciais. Os Estados do Colorado e Maine tornaram-no inelegível nas primárias, citando sua suposta participação na insurreição durante a invasão do Capitólio em janeiro de 2021.
Essas decisões estaduais não impedem Trump de concorrer à presidência, mas o privam da votação nas primárias nesses locais, resultando na possível perda de delegados. Apesar disso, sua liderança nas pesquisas de intenção de voto republicano, com 61,8%, indica que mesmo com obstáculos legais, Trump permanece como o favorito à indicação.
Com a eleição a 11 meses de distância, a disputa entre Trump e o atual presidente Joe Biden se desenha equilibrada, conforme levantamento do The Economist. Ambos contam com 44% dos votos válidos, delineando um cenário eleitoral imprevisível e emocionante.
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