
Resultados consolidam possibilidade de disputa entre os dois candidatos nas eleições presidenciais dos EUA.
Por Natan Fernandes| GnewsUSA
Na terça-feira, 27 de fevereiro, Joe Biden e Donald Trump emergiram como vencedores das primárias de seus respectivos partidos no estado de Michigan. Com 79% dos votos apurados até as 4h10 do horário de Brasília, o presidente atual dos Estados Unidos liderava a vitória democrata com 80,3% dos votos, superando Dean Phillips, deputado por Minnesota, que obteve apenas 3%. No entanto, 13,8% dos democratas optaram pela opção “descompromissado”, um tipo de voto em branco, em protesto ao apoio do presidente ao conflito em Gaza, liderado por eleitores árabe-americanos. Michigan é o estado norte-americano com a maior população árabe. Nas primárias republicanas, com 90% dos votos apurados por volta das 4h10 do horário de Brasília, Trump obteve 68,2% dos votos, enquanto Nikki Haley alcançou 26,5%. Apesar das sucessivas derrotas para o rival e suas diminutas chances de ser a escolhida do partido, Haley afirmou que continuará na disputa.
Michigan, um swing state, ou seja, um estado imprevisível e decisivo nas eleições presidenciais norte-americanas, reafirma sua influência ao consolidar a possibilidade de uma disputa entre Biden e Trump em novembro.
Nas últimas eleições, Biden venceu em Michigan por uma margem apertada de 2%. Em 2016, Hillary Clinton perdeu para Donald Trump por apenas 0,23%. Foi a primeira vez que um republicano levou a vitória no estado desde 1988.
“Quero agradecer a todos os habitantes de Michigan que fizeram com que sua voz fosse ouvida hoje“, disse Biden. “Exercer o direito de voto e participar da nossa democracia é o que torna a América grande.”
“Ganhamos Michigan, ganhamos tudo“, declarou Trump aos seus apoiadores, enfatizando que os resultados superaram suas expectativas.
A disputa em Michigan antecede a Super Tuesday, marcada para a próxima terça-feira, 5 de março, momento em que mais de doze estados realizarão suas primárias. Em uma tentativa de reduzir a resistência do grupo que votou “descompromissado”, Biden aumentou as críticas a Israel e, na última segunda-feira, 26, mencionou a possibilidade de um cessar-fogo até a próxima semana – uma sugestão que foi negada pelo Hamas.
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