Chefe do “Clã Mota” é preso pela Policia Federal

Foto: Reprodução.
Antônio Joaquim da Mota, conhecido como “Tonho da Mota”, foi detido em Ponta Porã (MS), junto com armas e veículos de luxo
Por Schirley Passos|GNEWSUSA

A Polícia Federal prendeu Antônio Joaquim da Mota, conhecido como “Tonho da Mota”, na última terça-feira (20) em Ponta Porã (MS). A ação resultou na apreensão de celulares e uma BMW x6 avaliada em R$ 700 mil.

Mota foi transferido de helicóptero para Campo Grande (MS) e deve ser encaminhado para o presídio federal. Ele é apontado como líder do tráfico internacional de drogas entre Brasil e Paraguai, além de ser o chefe de um “clã” responsável por crimes na região de fronteira entre os dois países.

O mandado de prisão foi expedido pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região. A família Mota tem histórico na região desde os anos 1970, com o filho de Mota, conhecido como “Motinha” ou “Dom”, sendo procurado pela PF. Ele é considerado o sucessor dos negócios ilícitos do pai, que por sua vez herdou os “negócios” do avô, um contrabandista de café na década de 1960.

Segundo o Ministério Público Federal, de 2017 a 2019, “Dom” e “Tonho da Mota” se uniram a narcotraficantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) para enviar drogas para a Europa e abrir uma nova rota até a Guatemala.

“Motinha” fugiu da Policia Federal (PF) em julho do ano passado durante uma operação contra o tráfico na região. Esta foi a terceira tentativa de prisão dele. Na mesma ação, seis seguranças de Mota foram presos, descritos como paramilitares com treinamento internacional em guerras.

Além do tráfico, “Motinha” é apontado como líder de um grupo de mercenários especializados em guerras, responsável por atividades ilícitas entre o Brasil e o Paraguai, nas cidades de Ponta Porã (MS) e Pedro Juan Caballero (PY).

A organização possuía um grande poder bélico, incluindo coletes à prova de balas, drones, óculos de visão noturna, granadas e armamento de grosso calibre como fuzis .556, 762 e .50, capazes de perfurar blindagens e abater aviões.

A operação resultou na prisão de nove brasileiros, um italiano, um romeno e um grego. Foram cumpridos 12 mandados de prisão e 11 de busca e apreensão em quatro estados brasileiros.

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