A Crescente Hostilidade Norte-Coreana Coloca a Região à Beira do Abismo
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
Na última quarta-feira (7), a Assembleia Popular Suprema da Coreia do Norte surpreendeu o cenário internacional ao votar pela anulação de todos os acordos de cooperação econômica previamente estabelecidos com a Coreia do Sul. A medida inclui a revogação de leis, como a que regulamentava a operação turística no Monte Kumgang, marco emblemático da cooperação iniciada nos anos 2000.
As excursões ao Monte Kumgang, que atraíram cerca de 2 milhões de sul-coreanos, foram interrompidas em 2008 após um incidente trágico, quando um turista sul-coreano foi morto por guardas norte-coreanos ao adentrar uma zona restrita. Agora, a Coreia do Norte, declarou que considera os vizinhos do Sul como inimigos de guerra, aprofundando ainda mais a tensão já existente.
O presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, classificou a mudança na política norte-coreana como “extraordinária” em uma entrevista, ressaltando a longa busca do Norte por transformar o Sul em um estado comunista. Yoon, defensor de uma postura firme em relação a Pyongyang, reiterou a abertura ao diálogo, inclusive com o líder norte-coreano Kim Jong-un.
Desde 2011, Kim Jong-un lidera a busca da Coreia do Norte pelo desenvolvimento de armas nucleares e mísseis balísticos, intensificando as tensões com a Coreia do Sul e os Estados Unidos. O anúncio recente de rompimento de acordos militares e a consideração do Sul como inimigo de guerra reacendem os temores de um aumento na instabilidade regional.
Enquanto Yoon demonstra disposição para o diálogo, a península coreana permanece no limiar de uma escalada de conflitos, refletindo o contínuo declínio nas relações intercoreanas, que passaram de apertos de mão a ameaças de guerra.
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